Luana Tavares Barbosa, de 34 anos, moradora em Paranaguá, doutora em Genética pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e professora, recentemente recebeu a Dose de Reforço (DR) da vacina contra a Covid-19. Ela compareceu na Estação Ferroviária de Paranaguá para tomar as três doses do imunizante, sendo em junho, julho e dezembro.
Com a imunização completa, Luana sente-se aliviada em ter a oportunidade de concluir o ciclo vacinal em 2021. “Senti alívio e esperança de dias melhores, com menos medo. Com certeza traz um alívio”, relatou.
Para ela, começar o ano de 2022 com a imunização completa e o reforço da vacina, traz a esperança de dias melhores, seja para ela própria, mas também para a família, amigos e a população em geral que busca pela vacina em cada cidade e pontos específicos para a aplicação das doses.
Desde o início da pandemia do novo Coronavírus, muitas vidas foram perdidas para o vírus que se espalhou pelo mundo inteiro. Muitos cidadãos não tiveram a oportunidade de receber a vacina, pois ela ainda não existia. Os cientistas, em uma força-tarefa para concluir uma vacina contra a Covid-19, conseguiram finalizar as etapas de experimentação e a grande campanha de imunização começou ainda no final de 2020. No Brasil, a imunização começou mais tarde, em 17 de janeiro.
Com o avanço da vacinação, as mortes pela doença estão diminuindo em todo o mundo. “A vacina é o único método que nos protege do vírus, as cidades com alta taxa de vacinados têm mostrado a diminuição dos casos. Isso só confirma o que todos os cientistas disseram no início da pandemia, que a vacina salva vidas”, observou Luana Barbosa.
Atualmente, o cenário é bem diferente do vivido em 2020, já que mais da metade da população brasileira está totalmente vacinada. Luana, que concluiu o esquema vacinal, faz um alerta para que as pessoas procurem o posto de vacinação e também recebam as três doses, que estão disponíveis. “Não adie a sua vacinação, não podemos contar com a sorte. Eu fiz minha parte completando minha imunização, não apenas por mim, mas pelas pessoas que me importo”, frisou.
A doutora em Genética acrescenta que se novas doses forem necessárias, além das três que já recebeu, ela irá retornar para uma nova proteção. “Sabemos que o vírus tem sofrido mutações, por isso novas doses serão necessárias. Eu não vejo problema em tomar mais doses para me proteger”, afirmou.
Para 2022, Luana Barbosa acredita que o mundo estará vivendo um novo normal, mas ainda mantendo os cuidados necessários ao sair de casa. “Em 2022 acredito que estaremos com menos medo de sair de casa e mais acostumados com os cuidados necessários. Acredito que a nossa rotina estará mais normalizada, graças à vacinação de toda a cidade. Mas enquanto houver pessoas que não se vacinarem corremos o risco de enfrentar novas variantes. Por isso, o fim da pandemia depende das vacinas chegarem a todos e o mais rápido possível”, concluiu.