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Editorial

Enfrentamento à desinformação em prol da democracia

É urgente que todos nós cidadãos, como sociedade, com opiniões diferentes, saibamos dialogar, preceito básico da democracia. As fake news se alimentam do ódio, da falta de empatia e do desrespeito ao que é de verdade. Cheque previamente a veracidade do que você compartilha ou repercute

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Não há dúvidas de que vivemos a era da informação, entretanto, a facilidade de acesso aos dados pela Internet, fez com que, infelizmente, não somente informações éticas, com veracidade e respeito às instituições fossem veiculadas nas redes sociais. O que ocorre é a circulação maciça das informações falsas, também conhecidas como “fake news”, algo que é um risco não somente para um cidadão ou outro, mas para toda a sociedade, ainda mais quando elas miram, por exemplo, a credibilidade das eleições e do processo democrático no Brasil. 

Nesta década, em entrevistas e livros, o autor Umberto Eco, por exemplo, sempre alertou quanto aos riscos que as redes sociais trouxeram para a humanidade, principalmente quando se alia a ignorância, interesses escusos e poder de influência.Há então a viralização da mentira. Pensando nisso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está se esforçando há tempos  para combater a propagação das notícias falsas, algo feito em conjunto com instituições e atores sociais. O interesse não é favorecer nenhum lado, é sim fortalecer a democracia, fazendo com que o eleitor não seja enganado.

Se em décadas anteriores se alertava em qualquer eleição que o eleitor deveria estar atento às falsas promessas e a ofertas de compra de votos, na era da informação mais um risco se criou: a circulação de falsos conteúdos “desinformativos” sobre candidatos para enganar o cidadão. Por isso, a criação feita no início da gestão do atual presidente do TSE, ministro Edson Fachin, da Frente Nacional de Enfrentamento à Desinformação (Frente), com mais de dois mil servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral focados em ações contra a desinformação no Brasil em torno do processo democrático, é algo louvável e necessário.

Nesse sentido, 154 parcerias foram feitas pelo chamado  Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação junto a redes sociais como o WhatsApp, Instagram, Facebook, TikTok, entre outras, visando a checagem de informações, o enfrentamento a conteúdos falsos, fazendo com que essas ações em prol da democracia sejam maximizadas para o maior número de pessoas possível. É urgente que todos nós cidadãos, como sociedade, com opiniões diferentes, saibamos dialogar, preceito básico da democracia. As fake news se alimentam do ódio, da falta de empatia e do desrespeito ao que é de verdade. Cheque previamente a veracidade do que você compartilha ou repercute.

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