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Editorial

Inclusão, democracia e eleições 

Mais do que confiar no contexto democrático e na Justiça Eleitoral, devemos sempre reforçar que a postura do Estado e da sociedade deve ser inclusiva, de forma a agregar todos os cidadãos, oportunizando o diálogo e o voto, que é pessoal e intransferível

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Na última semana, a Justiça Eleitoral, através do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), divulgou um importante comunicado que reforça a inclusão nas eleições de 2022: eleitores devem informar sua deficiência para garantir com que a seção eleitoral tenha total acessibilidade. Desta maneira, o TRE pretende exercer na prática um viés democrático, afinal de contas, todos nós temos o direito constitucional de exercer o nosso voto, com dignidade e respeito. 

O Portal de Estatísticas informa que mais de 83 mil eleitores do Paraná contam com algum tipo de deficiência. Ou seja, todos esses cidadãos terão que ter garantida a sua acessibilidade no dia do voto em sua seção. Em comparação às últimas eleições gerais em 2022, houve aumento de 11,8% nesses eleitores. Cabe à Justiça Eleitoral se adaptar a isso, bem como é essencial que cada um informe previamente qual a sua deficiência.

De acordo com o TRE-PR, para informar a deficiência, o eleitor deve comparecer a um cartório eleitoral de maneira presencial, por e-mail para a sua zona ou através do WhatsApp pelo telefone (41) 3330-8500 do Multicanal. O Disque-eleitor, no número 0800-640-8400, também está disponível para que todos tirem suas dúvidas.

A democracia nos dá o direito de escolhermos os nossos representantes, algo que em 2022 decidirá o rumo para o Brasil e o Paraná nos próximos quatro anos. Mais do que confiar no contexto democrático e na Justiça Eleitoral, devemos sempre reforçar que a postura do Estado e da sociedade deve ser inclusiva, de forma a agregar todos os cidadãos, oportunizando o diálogo e o voto, que é pessoal e intransferível. 

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