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Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá

FERNANDO AMARO DE MIRANDA

Publicado

em

Sonia Machado – Sócia historiadora

2.ª secretária do IHGP

Uma ilustre figura histórica de Paranaguá dentre tantas, eminente vulto da poesia, como o foram ou aspiram ser os de seu tempo, que se chamou FERNANDO AMARO DE MIRANDA, poeta suave e sincero, o primeiro consagrado em terras paranaenses.

Nasceu em Paranaguá, no dia 24 de junho de 1831. Viveu a maior parte de sua vida em Morretes.

Pouco estudou. Ficou órfão de pai aos quatro anos de idade. Nada lhe deixara o pai. Sua vida não foi das mais suaves. Pelo contrário, muito sofreu.

Exerceu o mister de guarda-livros e de secretário da Câmara de  Morretes.

Dotado de fulgurante inteligência e na ânsia de criar um nome, FERNANDO AMARO devorava versos e mais versos. Foi o primeiro a celebrar em rimas as belezas do rincão paranaense.

FERNANDO AMARO viveu com os olhos voltados para o céu, quando os seus semelhantes viviam com os seus olhos voltados para as coisas terrenas.

A tudo o que escrevia dava vida e calor. Veia romântica pura, no tempo em que existiu, possuidor de cultura e arte refinada.

FERNANDO AMARO sofreu em vida tudo quanto um coração hipersensível pode sentir. Como se não bastasse a pobreza com o seu cortejo de apreensões, que lhe prendia à terra a alma sequiosa de Liberdade do Infinito, sofreu a maior desilusão de um verdadeiro artista: a INCOMPREENSÂO.

Para cada novo amor, acreditava o poeta só a morte para extingui-lo.

Houve na vida de FERNANDO AMARO um acontecimento que o mergulhou  num mundo de aflições: a morte da bem amada.

Entretanto, a vida desse grande poeta estava próxima a findar-se.  A morte, tantas vezes amaldiçoada, veio trazer-lhe o bálsamo reconfortante à alma sofredora.

Em sua vida de cantor poético, escreveu poemas e poesias como verdadeira gema de brilho  ímpar da poética paranaense.

O desenlace foi imprevisto e rápido, como o extinguir-se de um raio de luz.

FERNANDO AMARO contava com 25 anos de idade quando, no dia 15 de novembro de 1857, na cidade de Morretes, violenta congestão pulmonar  pôs termo a vida atormentada do poeta.

Paranaguá homenageia seu ilustre filho com uma belíssima praça que leva seu nome, FERNANDO AMARO, um lugar romântico onde, os passeios, a foram palcos da conquista de muitos  amores, de conversas sobre assuntos da atualidade ,de apresentações no coreto que deixaram muitas saudades e lembranças dessa magnífico poeta que tão bem soube embelezar a terra que leva seu nome: PARANAGUÁ – TERRA DE FERNANDO AMARO DE MIRANDA.

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