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Editorial

É hora de dizer aos idosos: “tô com saudade d’ocê”

O Lar Perseverança vem proporcionando verdadeiros momentos de resgate de memória

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Escrever cartas foi, em um passado remoto, uma das modalidades de se sentir próximo de pessoas que estavam geograficamente distantes. Bem diferente das facilidades de contatos que se tem hoje, como videochamadas, ligações, mensagens instantâneas, em outras épocas, as missivas estabeleciam e fortaleciam laços.

Hoje, as cartas passaram por um processo de esquecimento, deixando espaço para meios mais céleres, os quais não têm, obviamente, o glamour da arte de redigir usando o papel e caneta, após isso escolher o envelope e enviar ao destinatário.

Em meio a tantas mudanças no cotidiano da sociedade atual, o Lar Perseverança vem proporcionando verdadeiros momentos de resgate de memórias e estabelecimento de amizade. Primeiro foi por intermédio do projeto “Canta pra mim”, o qual emocionou inúmeras pessoas ao redor do mundo, em que anônimos e famosos cantavam músicas que tinham representatividade aos moradores no Lar. Agora, surge uma nova ação: o projeto “Ai que saudades d’ocê”, pautado em preencher a lacuna causada pela ausência de visitantes no Lar, fato causado pela pandemia de Coronavírus. Há aproximadamente 6 meses os vovôs e vovós não recebem visitas e a partir deste novo projeto estão pedindo para ter um novo contato com as pessoas, a fim de aplacar a saudade.

É o momento para os parnanguaras se munirem de papel e caneta e demonstrar o carinho e afeto para com os moradores no Lar Perseverança, fazendo aflorar novas amizades e momentos de aprendizado, troca de experiências, muito amor e empatia.

Parabéns aos idealizadores do projeto e que a comunidade local possa aderir mais uma vez a esta empreitada de amor e solidariedade.

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