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Litoral

Corpo de Bombeiros afirma que supermercado em Pontal do Paraná ainda corre risco de colapso estrutural

Estabelecimento não tinha projeto aprovado dos elementos de prevenção contra incêndio e pânico pelos Bombeiros

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Foto: Ícaro Gabriel Greinert/Corpo de Bombeiros do Paraná - GOST - 8.º GB

Na noite da última sexta-feira, 22, ocorreu o desabamento de uma laje com caixas d’água em um supermercado localizado no balneário Canoas, em Pontal do Paraná, desastre que ocasionou a morte de três funcionárias do estabelecimento: Rayssa Batista Santos (18 anos), Camille Vitoria Souza Dias (18 anos) e Pryscilla Maris Tascheck Farro (36 anos), deixando também 12 pessoas feridas, entre elas duas graves. O Corpo de Bombeiros do Paraná (CBMPR) atendeu toda a ocorrência com mais de 30 bombeiros do litoral do Paraná, por meio do 8.º Grupamento de Bombeiros (8.ºGB), e do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST), e destacou em nota que até a noite da terça-feira, 26, o estabelecimento ainda corria risco de colapso estrutural.

De acordo com a Assessoria de Comunicação (ASSECOM) do Corpo de Bombeiros do Paraná, nas informações da ocorrência constam que o início da operação ocorreu às 19h da sexta-feira, 22, com término às 12h (meio-dia) do sábado, 23. Todas as vítimas foram localizadas, entre elas, três vieram a óbito e outras 12 ficaram feridas, duas em estado grave e 10 com ferimentos leves. 

“O último óbito foi retirado dos escombros às 6h da manhã do sábado, 23. Porém, ainda tinham 6 pessoas do supermercado não localizadas,  e  por isso as buscas foram mantidas e às 12h foi confirmado pelo supermercado que a última vítima tinha sido localizada, fora da área de risco. Podem haver outras vítimas que podem ter deslocado por conta própria ou por outros meios ao hospital, o CBMPR está levantando a informação”, afirma o comandante do 8.º GB e da ocorrência, Major Fabrício Frazzato.

Segundo o comandante, mais de 30 bombeiros do litoral e do GOST estiveram envolvidos no atendimento, com operações que ocorreram de maneira ininterrupta. “Há risco de colapso estrutural ainda e a Defesa Civil do município  está interditando o local”, completa o Major Frazzato.

“O local não tinha projeto aprovado pelo CBMPR,  porém, isso não teria evitado o ocorrido pois a corporação avalia os elementos de prevenção contra incêndio e pânico. Já a parte estrutural da edificação é  de responsabilidade  dos engenheiros que elaboraram o projeto estrutural e acompanham a execução  da obra”, finaliza o comandante do 8.º GB, Major Fabrício Frazzato.

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