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PCPR deverá indiciar três pessoas por tragédia em supermercado em Pontal do Paraná

Proprietário da construtora, dono do supermercado e fiscal de obras poderão ser indiciados por três homicídios culposos e lesões corporais

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Foto: Ícaro Gabriel Greinert/Corpo de Bombeiros do Paraná - GOST - 8.º GB

Na tarde da quarta-feira, 24, o delegado Jader Roberto Ferreira Filho, da Polícia Civil do Paraná (PCPR) de Pontal do Paraná, destacou que deverão ser indiciadas três pessoas envolvidas nas obras de um supermercado no balneário Canoas, que teve desabamento de laje ocorrido em 22 de março de 2024, causando a morte de três funcionárias do estabelecimento e que deixou 12 pessoas feridas. O proprietário da construtora, o dono do supermercado e um fiscal da obra deverão ser indiciados por três homicídios culposos e lesões corporais. O inquérito ainda não foi concluído e aguarda laudo da Polícia Científica do Paraná. 

“Gostaria de agradecer e parabenizar todos os agentes de Polícia Judiciária da Delegacia de Polícia de Pontal do Paraná, pois fizeram um trabalho extraordinário no que se refere à investigação da tragédia ocorrida em 22 de março deste ano, ou seja, o desabamento do supermercado Super Rede que acarretou no óbito de três vítimas inocentes, assim como várias vítimas que sofreram lesões corporais. A Polícia Civil do Paraná pode afirmar de forma veemente que os três indivíduos responsáveis por tal tragédia serão indiciados por três homicídios culposos e várias lesões corporais”, salienta o delegado da PCPR de Pontal do Paraná, Jader Roberto.

“A Polícia Civil do Paraná pode afirmar de forma veemente que os três indivíduos responsáveis por tal tragédia serão indiciados por três homicídios culposos e várias lesões corporais”, salienta o delegado da PCPR de Pontal do Paraná, Jader Roberto

Em nota, a PCPR afirmou que “a princípio, poderão ser indiciados o proprietário da construtora, proprietário do supermercado e o responsável pela obra”, destaca. “As investigações seguem a fim de concluir o inquérito policial, laudos complementares estão sendo aguardados para auxiliar no andamento das diligências”, informa a Polícia Civil.

Segundo o delegado, com relação ao supermercado em Canoas, “haviam pendências no Corpo de Bombeiros, assim como não tinha alvará definitivo expedido pela Prefeitura para funcionamento”, salienta. “Ao não se ater no depoimento da testemunha que lhe avisou que no dia 21 de março, ou seja, um dia antes da tragédia, dia esse no qual as caixas d’água que foram enchidas estavam vazando água de forma frequente, a água vazou por todo o dia, e nada foi feito, nenhuma medida foi adotada”, destaca Roberto.

O delegado da PCPR afirma que haverá responsabilização pela imperícia na montagem dos pré-moldados. “Tal responsabilidade será devidamente demonstrada e comprovada por meio de laudo pericial a ser concluído pela Polícia Científica do estado do Paraná. Assim, a Polícia Civil do Paraná, frisa-se, responsabilizará e indiciará os três indivíduos aqui citados por três homicídios culposos, assim como por várias lesões corporais culposas, a serem aferidas no decorrer das investigações”, finaliza. 

“As investigações seguem a fim de concluir o inquérito policial, laudos complementares estão sendo aguardados para auxiliar no andamento das diligências”, informa a Polícia Civil (Foto: Ícaro Gabriel Greinert/Corpo de Bombeiros do Paraná – GOST – 8.º GB)

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