Cometer irregularidade na eleição é atentar contra a democracia. Denúncias devem ser feitas

As eleições de 2022 serão essenciais para o fortalecimento da democracia. Em plena era da informação, com cada vez mais modernidade, infelizmente há candidatos e apoiadores que utilizam a época que deveria ser de apresentação de propostas, para cometer irregularidades como propaganda antecipada, abuso de poder econômico, uso indevido de meios de comunicação social, entre outras.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), um importante alicerce para a garantia de um pleito justo é o aplicativo Pardal, disponível para Android e Apple, que recebe dos cidadãos informações de irregularidades eleitorais, ferramenta que está disponível desde a terça-feira, 16. Até a sexta-feira, 19, ou seja, em três dias, o Pardal já recebeu 52 denúncias de propaganda irregular no Paraná, algo alarmante, afinal de contas estamos apenas na primeira semana de campanha.

Da mesma forma que na sociedade devemos respeitar as leis vigentes, que abrangem, por exemplo, o motorista que está no trânsito e que não deve deve beber ao volante ou furar o sinal vermelho, na disputa das eleições, candidatos, que antes de tudo são cidadãos, não devem fazer propagandas irregulares e propostas de compra de voto. O princípio é o mesmo. A lei é para todos. Não é difícil de compreender que, para vivermos coletivamente, temos que respeitar uns aos outros, e o ordenamento jurídico existe para esta garantia, sendo a Justiça Eleitoral responsável por isso no contexto eleitoral de escolha dos nossos representantes.

O pleito de 2022 ocorrerá em um Brasil que necessita de mais diálogo construtivo. Para que isso ocorra, as propostas devem ser focadas pelos candidatos, com compromisso no desenvolvimento do Brasil e do Paraná, bem como na melhoria da qualidade de vida da população, sendo essencial que todo e qualquer discurso respeite a legislação eleitoral vigente, que foi feita para garantir uma disputa justa. Caso contrário, todos os cidadãos possuem o dever cívico de denunciar qualquer irregularidade à Justiça Eleitoral.