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Editorial

Coerência no adiamento da volta às aulas na rede estadual pública do Paraná

A educação é a base da evolução social e o modelo presencial é o mais efetivo, porém, a retomada só poderá ser feita com segurança, em um cenário de controle pandêmico, respeitando todos os decretos vigentes, com distanciamento social, higienização constante e uso de máscara

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Coerência no adiamento da volta às aulas na rede estadual pública do Paraná

A educação foi um dos setores que mais foi afetado e precisou se adaptar às mudanças nesta pandemia da Covid-19 que dura mais de um ano no Brasil e no Paraná. Alunos, professores, diretores, bem como pais e responsáveis, precisaram se adequar às inovações tecnológicas do ensino remoto, algo que exigiu esforço, recursos e paciência por parte de todos os envolvidos. 

Com a chegada da vacina, redução dos casos e mortes devido ao Coronavírus, bem como investimentos em tecnologia e medidas preventivas à doença, no início de 2021 a Secretaria de Estado da Educação (Sesa) planejou a retomada do ensino presencial, mais exatamente no modelo híbrido, alternando alunos entre ensino físico na sala de aula e por videoconferência em tempo real em suas casas. Entretanto, o descontrole da Covid-19 chegou em fevereiro e março, com o momento mais crítico da pandemia, exigindo novo esforço de todos para readequação do cenário educacional público.

Muito se discutiu, nas últimas semanas, a retomada ou não do ensino presencial híbrido, levando em conta um cenário em que houve investimento em medidas preventivas nas escolas estaduais, treino de profissionais da educação para receber os alunos, mas em que o distanciamento social é também uma das principais armas para enfrentamento à crise sanitária. O medo é cruel, mas totalmente justificável no momento atual. Muitos pais e professores demonstraram receio com a volta às aulas presenciais, algo que foi ecoado no Estado e chegou ao governador Ratinho Júnior, somado aos critérios epidemiológicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).  

Com todo este cenário de mortes crescentes devido ao Coronavírus, ocupação alta de hospitais em todo o Paraná e casos aumentando, o Governo do Estado foi responsável e coerente e adiou o retorno às aulas no formato híbrido que seria na segunda-feira, 15. O momento é de esforço de todos e de continuidade da educação pública, só que no formato remoto. A educação é a base da evolução social e o modelo presencial é o mais efetivo, porém, a retomada só poderá ser feita com segurança, em um cenário de controle pandêmico, respeitando todos os decretos vigentes, com distanciamento social, higienização constante e uso de máscara. E, indo além, a vacina terá um papel efetivo para que o ensino e o mundo voltem à normalidade. 

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