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Editorial

A epidemia de dengue já alcançou o litoral

Para que a dengue seja controlada, não adianta apenas ficar apontando o dedo e achando culpados. Cada um de nós deve fazer um check-up em suas casas, eliminando possíveis criadouros do mosquito, conscientizando vizinhos, familiares e amigos da importância deste tipo de ação e denunciando possíveis irregularidades aos órgãos públicos

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A dengue, velha inimiga conhecida da população local, novamente deu as caras. E, pior ainda, em pleno momento em que vivemos uma crise sanitária sem precedentes: a pandemia da Covid-19. Segundo o último informe epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), somente na última semana, 535 novos casos da doença foram registrados no litoral do Paraná. Paranaguá, Antonina e Morretes já estão em epidemia de dengue. 

O fato demonstra que, infelizmente, parte da população não aprendeu com os erros do passado. Em 2016, ocorreu a epidemia mais grave em Paranaguá, gerando diversas mortes e milhares de infectados, causando superlotação do sistema de saúde e vidas perdidas. Na época, forças-tarefas foram feitas pelo Poder Público, visando a conter o transmissor da doença, o mosquito Aedes aegypti, que se prolifera em água parada, principalmente nas residências. 

Não é de hoje que sabemos que o controle da dengue só se faz eliminando os focos e criadouros, principalmente por todos os moradores em suas casas, bem como pelo Poder Público em suas propriedades e fiscalizando proprietários de terrenos abandonados. A receita é simples. Já superamos uma vez a epidemia e devemos urgentemente vencê-la outra vez.

Para que a dengue seja controlada, não adianta apenas ficar apontando o dedo e achando culpados. Cada um de nós deve fazer um check-up em suas casas, eliminando possíveis criadouros do mosquito, conscientizando vizinhos, familiares e amigos da importância deste tipo de ação e denunciando possíveis irregularidades aos órgãos públicos. Já foi detectado no Paraná o primeiro paciente que estava com Covid-19 e dengue ao mesmo tempo, algo que pode aumentar perigosamente a possibilidade de morte e internação do infectado. 

Não queremos que um momento que já é de crise sanitária se transforme em algo ainda pior. É hora, mais do que nunca, de pensar no próximo e em uma sociedade melhor para todos.

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