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Valmir Gomes

VISITA DA COBRA

Neste domingo, às 15 horas, teremos jogo pela série D na Estradinha, o Rio Branco último colocado recebe o líder invicto F.C. Cascavel.

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Neste domingo, às 15 horas, teremos jogo pela série D na Estradinha, o Rio Branco último colocado recebe o líder invicto F.C. Cascavel. Para terem uma ideia da diferença entre as duas equipes, os visitantes venceram em 4 oportunidades e empataram 2 vezes, por isto estão na ponta da tabela. Já o representante do litoral, perdeu em 3 oportunidades e empatou 3 vezes, e é o lanterna da chave D. Esta situação espelha bem a administração das duas equipes. Enquanto o Cascavel é um exemplo de administração como clube, o nosso Rio Branco vive uma fase de desequilíbrio total na sua atual gestão. Digo sempre que o Cascavel e o Operário estão se preparando muito e bem, em busca de uma solidez administrativa, que vai desembocar em títulos e acessos das competições nacionais. A visita da cobra, nos deixa preocupados quanto ao resultado do jogo, já que os visitantes são favoritos. Porém, nos dá um exemplo de organização a ser seguido.

O JOGADOR E TÉCNICO TCHECO

Conheço o Tcheco do futebol de salão, uma equipe incrível no Pinheiros, com Lepatin, Rodrigo Batatinha, Ricardinho, Pedro Viana, entre outros, ficaram invictos anos, uma máquina de jogar futebol de salão. Todos foram jogadores profissionais de futebol, menos o Pedro Viana, que o Flamengo levou na mão grande para o Rio de Janeiro. Coisas da bola. Pois bem Tcheco se destacou e foi jogar futebol no próprio Pinheiros, até que um dia um dirigente metido a entender de futebol, dispensou o Tcheco. Surgia um grande jogador internacional, com passagens brilhantes e títulos pelo Malutrom, Grêmio, Santos, Coritiba entre outros, além da Arabia onde foi Rei do futebol, segundo testemunha do meu filho Robson Gomes, que trabalhou na seleção daquele país. Pois bem com este curriculum, Tcheco se aposentou como atleta e iniciou uma carreira de técnico, acabou indo trabalhar no F.C. Cascavel. Com respaldo da organização do clube, Tcheco faz um trabalho digno de elogios. Na verdade, uma parceria que deu certo. Sorte na carreira paranaense, Tcheco.

LEI DO MANDANTE

O futebol como a vida tem ciclos, o que é bom hoje pode não ser amanhã. Nesta esteira de acontecimentos, muita coisa pode mudar para melhor, com a aprovação pela Câmara dos Deputados da Lei do Mandante. Não podemos esquecer a longa luta do presidente do Atlético Mário Celso Petraglia, por mudanças no futebol. Pelo menos há 30 anos existe uma divergência de opiniões entre Petraglia e a Rede Globo, sobre a divisão dos valores financeiros e a forma dos campeonatos nacionais. Não é fácil num país capitalista como o nosso, lutar contra os poderosos financeiramente falando. Pois bem, Petraglia foi uma espécie de Laerte Codonho da Dolly contra a poderosa Coca Cola. São estas pessoas que fazem a diferença, como cantou  Zé Ramalho em sua canção Admirável Gado Novo. Que venha a lei do mandante e suas consequências democráticas na acepção do termo. Que todos ganhem, não apenas alguns.

DEVANEIOS DE UM AMANTE DO FUTEBOL

Gente, ao invés de tomar vinho importado em sua sala refrigerada na CBF, o presidente afastado, Rogerio Caboclo, tinha que viajar pelo Brasil em busca de informações in loco sobre o nosso futebol. Saber que no inverno jogar depois da novela no sul do país e contra tudo e todos. Contra os atletas, o público e os envolvidos comercialmente no jogo. Jogos de futebol teriam que ter horário desenvolvido pela ciência médica, dou exemplo, jogos às 16 horas e às 20 horas, com espaços de 96 horas, assim teríamos mais condições de desenvolver um jogo mais atrativo e mais técnico do que o atual. Quem sabe, devaneios de um amante do futebol.

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