Centenário de Paulo Freire, Patrono da Educação Brasileira

Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 e faleceu em 1997, um educador brasileiro, desenvolveu métodos inovadores para o ensino da alfabetização para adultos. Seu método foi levado para diversos países. Freire nasceu no Recife, de família humilde que após o falecimento do pai foi criado pela mãe que batalhou para que Paulo permanecesse na escola tendo apoio do diretor do Colégio Oswaldo Cruz, que concedeu matrícula gratuita e oportunidade para que fosse auxiliar e posterior professor de língua portuguesa. Em 1943 Paulo Freire ingressou na Faculdade de Direito do Recife.

Possuidor de diversos títulos de “ Doutor Honoris Causa”, promoveu metodologias de ensino utilizadas e reconhecidas em todo o mundo é considerado o Patrono da Educação Brasileira por meio da Lei nº 12.612.

Paulo Freire propôs a educadores e educando a importância de processos de diálogos e trocas a fim de promover uma consciência crítica, em suas obras compreende a influência da palavra, para tratar de liberdade, democracia e justiça. Para ele, é um instrumento transformador para sociedade, principalmente quando não utilizado como veículo de alienação com ideologias sem fundamento.

Uma das obras mais pesquisadas é a “Pedagogia do Oprimido”que fomenta o relacionamento entre professor, estudante e sociedade. 

Paulo ensinou a ensinar o aluno a ler o mundo para poder transformá-lo. Em, “Professora Sim, Tia Não: Carta a Quem Ousa Ensinar”; Paulo enfatiza a necessidade de valorização docente, frisando as práticas que representam uma forma de resistência de como o professor reage diante as adversidades. Outra Obra que não podemos deixar de citar é “Pedagogia da Autonomia”: Expõe sua concepção da relação entre educadores e educandos. Além disso, elabora propostas de práticas pedagógicas, orientadas por uma ética para todas as pessoas. 

Não podíamos deixar em branco o centenário de Paulo Freire e nossa eterna gratidão, por ter compartilhado e transformado e continuar a transformar, professores, educandos e sociedade, em 2021 Freire está cada vez mais presente!

É preciso Esperançar! 

“É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo…”.