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A Educação e os Direitos das Mulheres no Afeganistão

Os assuntos sobre o Afeganistão ganharam notoriedade nesses últimos dias

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Os assuntos sobre o Afeganistão ganharam notoriedade nesses últimos dias, com a tomada da capital afegã pelo Talibã, que gera sobretudo nas mulheres, uma angústia, pois temem perder os direitos conquistados nos últimos 20 anos.

A desigualdade de gênero já era um tema muito discutido no Afeganistão, pois o histórico de brutal repressão de gênero por parte do Talibã dá como incerta a manutenção de direitos básicos das mulheres afegãs, entre eles o acesso à educação. 

De acordo com o Global Education Monitoring Report 2020 (Relatório global de monitoramento da educação), o Afeganistão possui um dos piores índices de alfabetização do mundo, a taxa de alfabetização das mulheres é de apenas 24,2% e apenas 21% das mulheres chegam à universidade. Como parte da tradição local, a maioria das mulheres é casada logo após completar o ensino médio. Eles vivem como donas de casa pelo resto de suas vidas. 

O que já não era bom, pois tramitava em um lento processo de direitos das mulheres, tende a piorar! Com a volta do Talibã como da última vez que o grupo assumiu o poder no Afeganistão, o regime durou de 1996 a 2001, as mulheres foram proibidas de estudar, trabalhar, sair de casa desacompanhadas de um marido ou tutor do sexo masculino. As acusadas de adultério eram açoitadas e apedrejadas até a morte.

Apesar das promessas dos talibãs de maior moderação, o povo afegão permanece cético e teme um retrocesso na sociedade, pois de acordo com a BBC Monitoring, os principais canais de televisão do Afeganistão continuaram suas transmissões depois que o Talibã assumiu o poder. No entanto, há diferenças notáveis, como o fato de não haver mais apresentadoras mulheres.

As Mulheres imploram por ajuda enquanto o Talibã avança. Esperamos que o mundo ouça!

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