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Editorial

Eleições 2020 e a saúde coletiva

O período eleitoral programado para este ano sofreu várias alterações em função da pandemia

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O período eleitoral programado para este ano sofreu várias alterações em função da pandemia. Além da data do pleito, agendado anteriormente para o dia 4 de outubro e transferido para o dia 15 de novembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou um novo calendário com as datas atualizadas. A mudança da data se deu pelo rápido avanço da doença no País e pela necessidade de haver mais tempo para programar toda a eleição, que demanda um trabalho intenso dos tribunais regionais.

As principais mudanças quanto à prevenção do novo Coronavírus para as eleições municipais de 2020 constam no Plano de Segurança Sanitária, um documento pensado pelo TSE em conjunto com especialistas da área de saúde. Como o próprio ministro do TSE afirma, não há como garantir 100% de segurança durante a votação, mas todas as medidas que poderiam ser feitas foram aplicadas até o momento para que seja o mais segura possível.

Não se pode prometer essa garantia de que não haverá transmissão do vírus ou de que tudo ocorrerá conforme estabelece o plano, porque isso depende de uma ação coletiva. De nada adianta as autoridades em parceria com especialistas da área da saúde pesquisarem e determinarem o que precisa ser feito para evitar o contágio, se os eleitores – incluindo os candidatos e os representantes dos partidos – não estiverem dispostos também a assumir o compromisso com a Justiça Eleitoral e com a saúde de todos.

Por isso, além do papel de cidadão durante as Eleições Municipais de 2020, por meio do exercício do voto consciente, nessas eleições atípicas, os eleitores terão que mostrar a cidadania em prol da saúde coletiva.

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