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Editorial

Atenção para as taxas de cobertura vacinal

As taxas de cobertura vacinal no Brasil vêm caindo, causando uma grande preocupação com a saúde, principalmente de crianças

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O Sistema Único de Saúde (SUS) completou, neste mês, 30 anos e é considerado um dos maiores de saúde pública do mundo em função da oferta de acesso integral e gratuito a toda a população. Embora se saiba que nem todos os serviços oferecidos pelo SUS ocorrem da maneira ideal em todas as regiões, da forma como foi planejado inicialmente. Porém, há um serviço muito elogiado pela sua abrangência e importância, a disponibilização de vacinas contra diversas doenças, algumas até já consideradas erradicadas.

Apesar da facilidade de acesso às doses de imunização nas unidades de saúde, um alerta é pertinente no momento atual. As taxas de cobertura vacinal no Brasil vêm caindo, causando uma grande preocupação com a saúde, principalmente de crianças, as quais não estão sendo vacinadas em um nível satisfatório para prevenir epidemias.

Por isso, o Paraná se antecipou neste ano para a realização da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Multivacinação, em relação a outros Estados. Isso não quer dizer que a campanha irá terminar antes, pelo contrário, vai durar um período maior para que os pais levem os filhos para atualização da carteira vacinal.

É contraditório convencer as pessoas sobre a importância das vacinas já existentes em um momento em que se busca a cura de uma doença que assolou o mundo e que ainda não pode ser totalmente prevenida. A percepção de que infecções antigas não podem retornar é enganosa e pode colocar o País em um risco desnecessário. Fica o alerta para que a multivacinação alcance as metas capazes de proteger a população.

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