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Valmir Gomes

FINADOS

Terça feira, dia 2 de novembro de 2021, não é um dia qualquer, afinal lamentamos como nunca tantas mortes em tão pouco tempo.

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Terça feira, dia 2 de novembro de 2021, não é um dia qualquer, afinal lamentamos como nunca tantas mortes em tão pouco tempo. Até parece guerra, quando muitos morriam. Qualquer pessoa que esteja lendo esta coluna, com certeza teve um parente, amigo ou conhecido, que veio a falecer com a Covid-19 e suas consequências. Lembro na infância do dia dos finados, tudo coberto em casa até os espelhos, falar pouco, sem algazarras e sem jogar bola. As rádios só tocavam música clássica e nada mais. Orações pelos mortos da família e muito silêncio. Na verdade, não entendia bem tudo aquilo, porém respeitava, afinal a mãe e o pai, que eram nossos exemplos, passavam o dia quase em silêncio, até nas atitudes. Hoje tudo mudou, e quase um dia normal, sem o respeito da minha infância. Tem até jogo de futebol, fato impensável décadas atrás.

JOGOS DA SEGUNDONA

Nesta terça-feira teremos o jogo entre o Remo e o Londrina, não podemos esquecer que o Tubarão luta para sair da zona do rebaixamento. Estou prevendo dificuldades para o representante paranaense. Enquanto isso, na quarta-feira teremos em Curitiba o clássico regional entre o Coritiba X Operário de Ponta Grossa. Os coxas precisam vencer o quanto antes materializar sua classificação à primeira divisão. Já o fantasma busca uma vitória, para se afastar definitivamente da perigosa zona do rebaixamento. Imagino um bom jogo decidido nos detalhes.

UMA HISTÓRIA DO IRAEL

Por Irael Gervasio Plantes poucos conhecem, porém pelo apelido todos sabem, é o Ira do Rio Branco, que foi um ótimo jogador e campeão na sua época. Um parnanguara que iniciou sua carreira de atleta em Curitiba, depois retornou a Paranaguá e atuou por 10 anos no Leão da Estradinha. Naquele timaço de Tostão, Edson Mineiro, Marcelo Araxá, Sandro Neves, Vavá, Laco etc, foi protagonista de uma história interessante, em uma preleção no vestiário antes de um jogo, o então técnico Zéquinha fala para o Ira. “Você bate os escanteios pelo lado esquerdo e as penalidades máximas”. Calado ouvi e fiquei surpreso! Afinal, estava entre os reservas no banco, naquele jogo. Os companheiros riram e o técnico com elegância, se desculpou com todos. Histórias da bola. “Fonte livro 100 anos de Paixão do querido Stalin Grego Venet.”

IMORTAL EDUARDO GALEANO

Gosto de livros, principalmente sobre histórias e biografias, também sobre esportes e lógico futebol. Outro dia, aperitivando com o amigo Mauricio no Cantinho do Eisbein, fiquei com ciúmes, afinal ele passou uma tarde inteira com o falecido escritor uruguaio Eduardo Galeano, um dos meus preferidos. Como gostaria de ter conversado com Galeano. Veias Abertas da América Latina, Futebol ao Sol e a Sombra, O teatro do Bem e do Mal, e por aí vai o imortal Eduardo Galeano.

THIAGO HELENO

O Thiago chegou para o Athletico com desconfianças, afinal como um jogador com sua categoria poderia vir atuar no Estado do Paraná. Aqui recuperou sua carreira e seu prestígio, faz anos que é o general da área rubro-negra, com uma regularidade muito grande. Sem espalhafatos, sem deslealdade, sem estrelismo, apenas jogando muito e bem, conquistou sua torcida e o respeito dos adversários. Capitão ou general pouco importam, sua regularidade é impressionante, nunca joga mal, sempre é o esteio da sua defesa. Uma marca registrada da camisa rubro-negra.

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