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Semeando Esperança

Quaresma, tempo de defender a vida

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Diante do “contexto desolador, provocado pela pandemia, com consequências sociais, econômicas, espirituais e psicológicas”, os Bispos do Paraná, reunidos em assembleia virtual, no início desta semana, 15 e 16 de março, dirigimos “nossa mensagem de esperança, coragem e proximidade a todas as pessoas de boa vontade em nosso Estado”. A nota poderá ser lida na íntegra, acessando: https://cnbbs2.org.br/2021/03/nota-dos-bispos-do-parana-sobre-a-situacao-atual-da-pandemia-da-covid-19/.

Ao governador do Estado e aos seus secretários convidamos “a usar todos os expedientes possíveis para conter o avanço da pandemia, ainda que isso exija medidas mais rigorosas”, assegurando-lhes nosso apoio. “Quando está em jogo a vida nenhum outro temor pode limitar o cuidado e toda ação efetiva deve ser acionada. Temos consciência de que esta é uma tarefa muito difícil, pois além de cuidar da saúde, é preciso salvaguardar a economia, a educação, a segurança e o bem-estar de todo povo”. 

“Manifestamos nosso total apoio ao ‘Pacto pela Vida e pelo Brasil’, assumido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e entidades da sociedade civil. Unimos nossa voz a tantas vozes lúcidas da sociedade para exigir do Governo Federal uma postura firme, articulada com os Governos Estaduais e Municipais, para proteger a vida. Nesse momento grave da nossa história, é preciso cooperação, união e diálogo para buscar a solução, assumindo, seriamente, o que nos indica a Ciência. É nosso direito exigir celeridade na compra das vacinas e que elas sejam acessíveis para todos, pois este é, hoje, o único remédio eficaz contra o vírus”.

Expressamos nossa gratidão “aos profissionais de saúde, especialmente, àqueles que, há mais de um ano, trabalham na linha de frente do combate à pandemia expressamos nossa gratidão e incentivo”, reconhecendo sua “valentia, resiliência e heroísmo” e que sua profissão “é uma nobre missão”; pedimos-lhes: “não percam a coragem e a esperança de dias melhores.”

Estendemos nossa gratidão aos numerosos “profissionais que prestam serviços essenciais à população, como: os atendentes dos supermercados, das farmácias, das padarias, os motoboys, os (as) motoristas, os agentes de segurança, os que trabalham na limpeza dos hospitais e das vias públicas. 

Enfim, demos graças “aos sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas”, que, por seu serviço incansável, se fizeram “próximos ao povo, assistindo-o no âmbito espiritual e também no material, em muitos casos. É tempo de nos darmos as mãos, como membros da mesma família humana, a fim de vencermos essa exaustiva batalha contra o vírus e podermos retomar nossas vidas”.

Aos demais membros do Povo de Deus, “pedimos, encarecidamente, que sigam à risca todas as recomendações das autoridades sanitárias […] cada um faça a sua parte para impedir que o vírus se espalhe. Lembremos que cuidar da vida é um princípio da nossa fé cristã”.É preciso, pois, permanecer “firmes na fé, na confiança e na esperança de que essa tribulação vai passar”: “No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo” (Jo 16,33).

Leia também: Viver como irmãos e irmãs, um caminho quaresmal

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