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Paraná Produtivo

Siderúrgica de Curitiba

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O projeto de implantação de placas solares fotovoltaicas na siderúrgica Central de Serviço do Aço (ACSO) em Curitiba, está em fase de finalização. A usina solar faz parte do Programa de Eficiência Energética da Copel, que destina parte de sua receita operacional líquida anual em melhorias de instalações e gestão energética. A siderúrgica foi uma das empresas selecionadas na Chamada Pública da Copel, aberta a propostas de eficiência energética nas áreas industrial, residencial, comércio e serviços, poder público, iluminação pública e rural. A unidade fabril da ACSO, que atua como uma central de serviços integrados para aços planos e longos, está instalada em uma área de 13 mil metros quadrados, com capacidade para processar 130 mil toneladas de aço por ano. A planta recebeu 1.216 painéis fotovoltaicos que terão capacidade de geração de 330 kilowatts-pico (kWp), unidade de potência energética associada a células fotovoltaicas.

Laboratórios de biogás
Em cerimônia online foi lançado na última sexta-feira, 8, o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Energias Renováveis – Biogás. O objetivo é efetivar e perenizar a produção do biogás e as energias originadas das suas aplicações e de seus derivados, por meio da criação de uma Rede Paranaense de Laboratórios de Biogás (Labiogás-PR). Rede que será organizada e articulada conjuntamente pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Fundação Araucária, Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Secretaria da Agricultura e Abastecimento, e pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás). O Plano de Trabalho, que inclui o desenvolvimento de uma plataforma digital para gestão da rede, implantação do laboratório experimental de biogás no Tecpar e estabelecimento de cooperação com a Universidade de Hohenheim na Alemanha, será desenvolvido em 18 meses.

Alta do dólar
Com a forte valorização do dólar frente ao Real, a competitividade da soja brasileira tem se elevado, especialmente em relação ao produto norte-americano. Esse cenário segue impulsionando os valores domésticos da oleaginosa, que estão em movimento de alta desde o início desta temporada. Entre 30 de abril e 8 de maio, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá registrou significativa alta de 7,57%, fechando a R$ 111,42/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 8. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná subiu expressivos 7,77% entre 30 de abril e 8 de maio, a R$ 104,41/sc de 60 kg no dia 8. Ambos renovaram os recordes nominais da série do Cepea. Quanto ao dólar, de 30 de abril a 8 de maio, se valorizou fortes 5,52%, a R$ 5,748 no dia 8. O baixo volume remanescente de soja no País, as incertezas quanto às relações comerciais entre os Estados Unidos e a China e o menor incentivo nas exportações da Argentina também fazem os preços dispararem no mercado brasileiro.



Produtores contrataram
Os financiamentos do Plano Safra 2019/2020 contratados pelos produtores rurais, entre julho de 2019 e abril deste ano, somaram R$ 156,6 bilhões, um aumento de 12% em comparação a igual período da safra passada. Os números fazem parte do Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra 2019/2020 divulgado na última sexta-feira, 8, pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com base nos dados do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor), do Banco Central. Das aplicações em custeio (total de R$ 86,5 bilhões, alta de 12%), R$ 20,2 bilhões foram contratados por médios produtores rurais – pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor – , aumento de 40% em relação à safra anterior, com quase 136 mil contratos. Os agricultores familiares – por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf ) – contrataram R$ 12 bilhões (16%), com 417,5 mil contratos.

Concessão e renegociação
A concessão, renovação e suspensão de crédito para empresas somaram R$ 323 bilhões após o início da pandemia do coronavírus, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febrabran). O valor é referente ao período entre 16 de março – data em que a Febrabran anunciou a possibilidade de prorrogação de parcelas de dívidas – e 30 de abril. O montante representa uma alta de 75,5% na comparação com março e abril de 2019, considerando a média por dia útil de cada período, e diz respeito a todos os bancos do país, inclusive os públicos. Em nota, a Febraban explicou que contribuíram para o resultado a incerteza do cenário econômico, em razão da pandemia, e o cancelamento de linhas de financiamento externo para o Brasil. Isso faz que o mercado interno de crédito seja mais acionado.

Dia do Frango
Produtores de aves dos 25 países membros do Conselho Mundial da Avicultura (IPC) comemoraram no último 10 de maio o Dia Mundial da Avicultura. A celebração acontece desde 2012. Presente na mesa das famílias brasileiras e do mundo todo, a carne de frango é a única que não possui restrições religiosas. Sua versatilidade permite que seja preparada tanto para ser servida em pratos requintados ou rápidos e simples. Fonte de vitaminas e minerais, a carne de frango é reconhecida como uma proteína leve, saudável e com baixo índice de gordura. Anualmente são consumidos, em média 42,6 quilos de carne de frango por cada brasileiro. É a proteína animal mais saboreada no País. A avicultura emprega 3,5 milhões de trabalhadores em todo o Brasil. São mais de 100 mil produtores integrados e independentes no País produzindo mais de 13,15 milhões de toneladas de carne de frango anualmente.

R$ 5 bilhões para turismo

O governo federal publicou em edição do “Diário Oficial da União” da última sexta-feira, 8, uma medida provisória que libera R$ 5 bilhões para o financiamento de empresas do turismo afetadas pela pandemia do covid-19. O texto, que já havia sido anunciado anteriormente, foi publicado na data em que é comemorado o Dia Nacional do Turismo e segue para análise do Congresso. O montante vai abastecer o Fundo Geral do Turismo (Fungetur), criado na década de 1970 para financiar a infraestrutura do setor no país. Segundo o Ministério do Turismo, a linha de crédito atenderá desde agências e locais de hospedagem até parques temáticos e centros de convenções. Em coletiva, o ministro Marcelo Álvaro Antônio afirmou que 80% dos recursos irão para empréstimos a micro, pequenas e médias e empresas. Os demais 20% serão disponibilizados para as grandes empresas.

Exportações de carne
As exportações brasileiras de carne bovina, considerando o produto in natura e processado, recuaram 1% em abril ante igual período do ano passado, disse na última sexta-feira, 8, a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Em abril, o país embarcou 135.587 toneladas de carne bovina e, com as vendas, gerou divisas na ordem de 577,3 milhões de dólares, 12% maiores que o faturamento obtido um ano antes, informou a Abrafrigo com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A China, principal importadora da proteína, foi responsável por 53,7% das aquisições, com 80.056 toneladas. A Abrafrigo destacou ainda a elevação de 42,8% nos embarques para a Rússia e de 57,8% para a Arábia Saudita. Mercados como Chile, Egito e Emirados Árabes registraram quedas expressivas nas importações de carne bovina do Brasil, com recuos de respectivos 14,3%, 44,1% e 57,8%.



Emprego atinge menor nível
Os dois indicadores do mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentaram piora em abril, devido às incertezas provocadas pela pandemia do covid-19. O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), que busca antecipar tendências com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e dos serviços, caiu 42,9 pontos de março para abril. Com isso, o indicador recuou para 39,7 pontos, em uma escala de zero a 200. Foi a maior queda mensal e o menor nível do indicador na série histórica da pesquisa, iniciada em 2008. O outro índice da FGV, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 5,9 pontos em abril, para 98,4 pontos. O ICD é medido em uma escala invertida de zero a 200 pontos, em que o crescimento do indicador significa piora.

CNI projeta queda
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta queda de 4,2% na economia este ano. O cenário é considerado o mais provável pela confederação para o recuo do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). Para a CNI, o grau de sucesso das medidas econômicas para reduzir os impactos da crise provocada pelo coronavírus, e a extensão da quarentena, serão determinantes do PIB. Diante desse quadro, o estudo Informe Conjuntural traça três cenários para 2020: um pessimista, um base e um otimista. A previsão para o PIB antes da crise causada pela pandemia da covid-19, de dezembro de 2019, era de crescimento de 2,5% este ano.


Redação ADI-PR Curitiba
Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em 
www.adipr.com.br.    

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