Paraná Produtivo

Confiança do industrial

Com base principalmente nas condições das empresas e da economia nos últimos seis meses, os empresários do Paraná revelaram estar mais cautelosos em fevereiro. A pesquisa mensal divulgada pela Confederação ...

Confiança do industrial

Confiança do industrial

Com base principalmente nas condições das empresas e da economia nos últimos seis meses, os empresários do Paraná revelaram estar mais cautelosos em fevereiro. A pesquisa mensal divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), mostrou que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu pelo segundo mês seguido, chegando a 62,9 pontos. O valor ainda é bem acima dos 50 pontos, na área de otimismo, mas revela uma trajetória de queda. O resultado é o mais baixo desde agosto do ano passado, quando havia somado 61,4 pontos. Apesar disso, o estudo aponta que quando o empresário avalia a situação dos negócios e da economia no futuro, próximos seis meses, prevalece o otimismo.


Webinar com paranaense
A Apex Brasil, o Ministério das Relações Exteriores e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) promovem nesta quinta-feira, às 10h, um webinar para discutir as oportunidades e os desafios para o exportador brasileiro no mercado russo de carnes. O evento contará com a participação de um paranaense, o consultor comercial na Eurásia João Santos Lima, além de Rafael Requião, adido agrícola do MAPA junto à Embaixada do Brasil em Moscou, e Albert Davleyev, presidente da Consultoria Agrifood Strategies. Ao longo de mais de uma década, a Rússia foi o principal destino internacional das exportações brasileiras de carnes. A webinar estará disponível no YouTube, no endereço www.youtube.com/watch?v=EssnB6r80-M

A Saga da Soja
A Embrapa lançou a versão digital gratuita do livro A Saga da Soja. A publicação assinada pelos pesquisadores Amélio Dall´Agnol e Décio Gazzoni, da Embrapa Soja, registra desde a domesticação da soja na antiga China, até tornar-se o quarto principal grão produzido no mundo. Segundo os autores, o primeiro registro de soja no Brasil é de 1882, mesma data em que, também, foi introduzida na Argentina. O cultivo no Brasil e na Argentina ocorreu de forma restrita, entre os anos de 1940 e 1960. No entanto, entre 1960 e 2018 a produção global de soja cresceu cerca de 1.300%.  A publicação impressa pode ser adquirida pelo e-mail [email protected]. A versão em PDF está no link www.embrapa.br/soja/saga-da-soja

Franquia paranaense
Uma empresa paranaense está apostando suas fichas na parceria com a aceleradora de franquias 300 Franchising para impulsionar seus negócios. De acordo com o jornal Gazeta do Povo, a Ortodoctor, comandada pelo CEO Gustavo Simoni, quer saltar de 45 para 300 unidades ainda em 2021. A empresa de ortodontia de Marechal Cândido Rondon, no interior do Paraná, projeta ainda faturamento na casa dos R$ 200 milhões neste ano. Para chegar às elevadas cifras, a empresa tem apostado em um modelo de franquias em que não cobra de seus franqueados taxas de marketing nem royalties sobre todos os serviços, apenas nos de ortodontia. Ortodoctor fornece material de ortodontia a preço de custo, o que torna o negócio mais atrativo no segmento.

Agropecuária e o PIB
Em ano de fortes perdas geradas pela pandemia do coronavírus, a agropecuária foi o único dos três grandes setores da economia (serviços e indústria) que cresceu em 2020. Em relação a 2019, o segmento avançou 2%, em meio a uma queda de 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB), mostram dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quarta-feira, 3. Segundo o IBGE, essa alta ocorreu pelo crescimento e ganho de produtividade das lavouras, com destaque para a soja (7,1%) e o café (24,4%), que alcançaram produções recordes na série histórica. Por outro lado, no 4º trimestre de 2020, em relação a igual período de 2019, o agro teve variação negativa de 0,4% por perdas em culturas como a laranja (-10,6%) e o fumo (-8,4%).

Vendas de imóveis
As vendas de imóveis cresceram 26,1% em 2020, para 119.911 unidades, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e da Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe). Os lançamentos tiveram expansão de 1,1%, no ano passado, para 113.191 unidades. Segundo a Abrainc, o desempenho de lançamentos e vendas de imóveis, em 2020, foi o melhor desde 2014. O programa habitacional Casa Verde e Amarela respondeu por 77,8% das vendas. A comercialização de unidades do programa cresceu 39,2%. O volume lançado aumentou 5,8%. Por outro lado, as unidades do segmento de médio e alto padrão apresentaram queda de 17,9%, dos lançamentos, e retração de 7,7% das vendas.

Projeções para 2021
O presidente da Abrainc, Luiz Antonio França, afirmou que as empresas consultadas pela entidade estimam Valor Geral de Vendas (VGV) 47% maior em 2021 do que no ano passado na comercialização de imóveis. Em relação ao número de unidades, há projeção de alta de 38%, também na comercialização. No segmento enquadrado no programa habitacional Casa Verde e Amarela, a expectativa é de elevação de 24% no VGV e 29% no volume. Na faixa de médio e alto padrão, espera-se alta de 93% no VGV e de 78% no número de unidades comercializadas. “Em 2020, tivemos dois primeiros meses de euforia, com o Brasil retomando, e veio a pandemia. O segmento imobiliário, felizmente, surfou uma onda boa no período, comparando com outros setores da economia”, disse França.

Taxa de investimento
A taxa de investimento da economia brasileira em relação ao tamanho do PIB (Produto Interno Bruto) fechou 2020 em 16,4%, acima dos 15,4%, de 2019. A taxa de poupança também apresentou melhora, de 12,5% para 15% no período. Mas o avanço da taxa de investimento se deu mais pela piora do PIB que do crescimento dos investimentos. O investimento total, a chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), apresentou em 2020 uma queda de 0,8%. Já o Produto Interno Bruto brasileiro registrou queda de 4,1% em 2020, na comparação com 2019. É o maior recuo anual da série iniciada em 1996. Essa queda interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%.

Embrapa e Nestlé
A Nestlé e a Embrapa fecharam parceria para o desenvolvimento do primeiro protocolo nacional para pecuária de leite de baixo carbono. Segundo informam as empresas em nota, a iniciativa envolve o desenvolvimento de guias e materiais com orientações para os produtores, além de uma calculadora que mostrará o balanço de carbono equivalente de cada uma das propriedades leiteiras. O protocolo vai avaliar questões como manejo do solo, transporte, manejo e alimentação dos animais, manejo dos dejetos, entre outros. Ainda neste ano, as empresas devem lançar um projeto piloto para desenvolver as primeiras fazendas de leite NETZERO no País. De acordo com a Nestlé, a iniciativa integra a meta global da companhia de neutralizar todas as emissões de suas operações, incluindo suas cadeias de fornecimento, até 2050, com metas de redução de 20% até 2025 e de 50% até 2030.

Aves para a Rússia
A Rússia pode reduzir os impostos sobre as importações de carnes de aves do Brasil se o aumento dos preços domésticos não se estabilizar, informou a agência de notícias RIA, citando uma fonte do setor. O governo russo impôs restrições à exportação de grãos e outras medidas na tentativa de desacelerar a inflação de alimentos em meio à pandemia e à queda da renda familiar. Frango e ovos são a proteína animal mais popular disponível para os russos, com a demanda doméstica crescendo nos últimos 12 meses, enquanto a produção de aves da Rússia tem diminuído neste ano, depois que alguns produtores foram atingidos por surtos de gripe aviária. A cota russa de importação de aves para 2021 está fixada em 364.000 toneladas com imposto zero para todos os países. Fora da cota, o imposto sobe para 65%.

Alemanha e direitos humanos
A Alemanha pretende impor multas significativas a empresas cujos fornecedores ou filiais não respeitem os direitos humanos ou as normas ambientais no exterior, informaram fontes governamentais na última quarta-feira, 3. O conselho de ministros do país aprovou um projeto de lei que exige que as empresas alemãs com mais de 1.000 funcionários monitorem cuidadosamente as questões. Em caso contrário estão previstas multas de entre “100.000 e 800.000 euros”. As penalidades podem chegar até a “2% do faturamento anual” para os grupos com faturamento superior a 400 milhões de euros.

Redação ADI-PR Curitiba
Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em 
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