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Paraná Produtivo

Produção de mel

O Paraná conquistou a liderança entre os estados produtores de mel em 2019.

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Produção de mel

O Paraná conquistou a liderança entre os estados produtores de mel em 2019. A Pesquisa Pecuária Municipal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o Estado produziu 7.229 toneladas, um aumento de 14,6% sobre o ano-safra de 2018, cuja produção foi de 6.307 toneladas. A análise sobre as produções paranaense e brasileira está no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, elaborado por técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. O documento informa que o Paraná superou o Rio Grande do Sul, que tradicionalmente ocupava o primeiro lugar, mas que em 2019 produziu 6.262 toneladas de mel. A pesquisa do IBGE mostra que a produção nacional em 2019 foi de 45.981 toneladas, 8,5% maior que a de 2018, de 42.378 toneladas. Em 2017, a produção brasileira somou 41.696 toneladas.

Café Qualidade

Os vencedores do concurso Café Qualidade Paraná serão conhecidos na próxima quinta-feira, 19. Mais de 300 cafeicultores concorreram este ano, a 18ª edição do concurso. São 99 finalistas. A divulgação dos vencedores será em evento online, com início às 16 horas, no canal que o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná) mantém no YouTube. Como prêmio, o campeão de cada categoria — cereja descascado e café natural — tem garantida a aquisição de seu lote com um ágio de, no mínimo, 50% sobre o preço da BM&F no dia 18 de novembro. O concurso Café Qualidade Paraná é uma realização da Câmara Setorial do Café do Paraná, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab) e IDR-Paraná, com apoio da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), cooperativas e associações de cafeicultores do Estado.

Orla de Matinhos

Em mais um passo para cumprir a legislação exigida para o processo de licitação pública das obras da Orla Marítima de Matinhos, no Litoral do Paraná, o Instituto Água e Terra (IAT) realiza na próxima quinta-feira, 19, às 16 horas, uma audiência pública. O encontro será online. O IAT é um órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. O objetivo da audiência é apresentar à comunidade e às empresas interessadas em participar do processo de licitação o conteúdo da Minuta do Edital. O tema é Investimentos no Litoral e Obra de Engorda da Orla de Matinhos. O projeto é o maior de reurbanização do Litoral do Estado e o maior de infraestrutura deste ano. As obras têm um custo estimado de R$ 423,72 milhões na primeira etapa e R$ 88,75 milhões na segunda etapa.

Forte recuperação

Após as fortes quedas observadas nos primeiros meses de pandemia e avanços tímidos em julho e agosto em relação aos mesmos meses de 2019, o Índice de Produção Agroindustrial Brasileira (PIMAgro) calculado pelo Centro de Estudos em Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV Agro) registrou reação expressiva em setembro. Segundo o FGV Agro, o indicador registrou variação positiva de 7,2% na comparação interanual. O salto, o maior para um mês de setembro desde o início da série histórica em 2003, foi impulsionado pelo segmento de alimentos e bebidas, cujo avanço foi de 11,6%, também recorde. Mas, depois de seis meses de recuos, também houve crescimento na área de produtos não-alimentícios, embora ainda baixo (2,1%).

Energia solar

Furnas anunciou, na última sexta-feira, 13, a contratação de 15 empreendimentos de energia solar, para comercialização a partir de 2024. No total, serão mil megawatts de potência instalada, distribuídos entre os estados da Bahia, do Ceará e da Paraíba. A decisão foi resultado de leilão realizado no dia anterior pela estatal, para compra de longo prazo de energia elétrica incentivada de novos empreendimentos de fontes eólica e solar no Ambiente de Contratação Livre (ACL). O investimento estimado pelas empresas responsáveis pelos ativos é de cerca de R$ 4,1 bilhões. Participaram do leilão Sociedades de Propósitos Específicos (SPEs), subsidiárias integrais e consórcios. Os interessados também precisaram apresentar histórico positivo na implantação de empreendimentos e demonstrar parâmetros econômico-financeiros saudáveis.

Estimativa de inflação

O mercado financeiro aumentou a estimativa de inflação para este ano. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,20% para 3,25%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos. Essa foi a 14º elevação seguida na estimativa. Para 2021, a projeção de inflação passou de 3,17% para 3,22%, na quarta elevação seguida. A previsão para 2022 e 2023 não teve alteração: 3,50% e 3,25%, respectivamente. A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, tem centro de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Prejuízo da Azul

A Azul registrou um prejuízo líquido de R$ 1,226 bilhão no terceiro trimestre de 2020, divulgou na última segunda-feira, 16, a empresa. O resultado representa um aumento de 122,7% na comparação com o prejuízo de R$ 550 milhões de igual trimestre de 2019. Conforme a empresa, os números continuaram pressionados pela pandemia do covid-19. O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 258 milhões, contra um resultado positivo de R$ 935,8 milhões registrado um ano antes. A Azul registrou um prejuízo operacional de R$ 247,7 milhões no trimestre, representando uma margem negativa de 30,8%. Excluindo ganhos não-recorrentes, o prejuízo operacional ajustado totalizou R$ 671,8 milhões. Um ano antes, a linha do balanço havia sido positiva em R$ 526 milhões.

Abrasel pessimista

Projeções da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) apontam que, para além dos 300 mil bares e restaurantes que fecharam as portas de março para cá, pelo menos outros 35 mil devem encerrar as atividades até o fim de 2020. Boa parte dessa quebradeira deve acontecer na cidade de São Paulo, a que mais sofre com a queda na demanda corporativa, afetada pelos programas de home office. “Em todo o Brasil, 53% dos bares e restaurantes estão no prejuízo. Na cidade de São Paulo, o número é maior, são 66% deles no vermelho”, afirma Paulo Solmucci, que preside a instituição. Ainda segundo o levantamento da Abrasel, 71% das empresas do setor, em São Paulo, faturam menos da metade do que na mesma época de 2019. Uma situação que deve se manter ainda por um longo período.

Agências a menos

Com a pandemia acelerando a digitalização em diversos setores, uma tendência ganhou impulso entre os bancos privados brasileiros: o encerramento de agências. Só em 2020, cerca de mil pontos de Itaú, Bradesco e Santander fecharam as portas, resultando na demissão de 11 mil funcionários. Trata-se de uma forte aceleração grande em relação ao ano passado, quando esses mesmos bancos encerraram 430 agências e cortaram 7 mil vagas. Além de reduzir a quantidade de espaços ociosos, à medida que eles se tornam cada vez menos necessários, os bancos também têm feito um esforço para usar essa presença física para prestar um serviço ao cliente. Entre as instituições estatais, o Banco do Brasil tem seguido de perto a tendência de Itaú, Santander e Bradesco. Nos 12 meses encerrados em setembro, o BB fechou 227 agências, enquanto abriu 56 pontos que classifica como unidades especializadas.

Matéria-prima
A escassez de matéria-prima em vários segmentos e a alta de preços são atualmente os principais fatores que limitam a expansão da produção industrial no País. Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) indica que, em outubro, a falta de insumo atingiu os maiores níveis desde 2001 em 14 dos 19 segmentos da indústria. Segundo a sondagem, o setor de vestuário é o que mais sente os efeitos da falta de insumos e componentes, reportada por 74,7% das empresas. Empresas já reduziram o ritmo de atividade por falta de matéria-prima, e quem consegue produzir não pode distribuir o produto por falta de embalagens de papelão, plástico e vidros, hoje o maior problema relatado por empresas e entidades de classe. A escassez, somada ao câmbio desvalorizado, resulta em alta de preços.

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.

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