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Paraná Produtivo

Produção industrial

O setor industrial do Paraná registrou o maior crescimento do país em maio, com variação positiva de 24,1% em relação a abril

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O setor industrial do Paraná registrou o maior crescimento do país em maio, com variação positiva de 24,1% em relação a abril. A informação sobre o desempenho dos estados foi divulgada na última quarta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na semana passada, o órgão já havia divulgado o crescimento de 7% na atividade industrial no país. Os vizinhos do Sul também tiveram alta no mês, porém, bem menores. Santa Catarina, de 5,4%, e Rio Grande do Sul, de 13,3%. Comparando maio deste ano com o de 2019, o resultado nacional, do Sul e do Paraná preocupam. Aqui houve queda de 18,1%; em Santa Catarina, de 28.6%; e no Rio Grande do Sul, de 27,3%. No Brasil, a retração é de 21,9% no setor.

BRDE financia

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) terá R$ 460 milhões para fomentar o desenvolvimento do agronegócio do Paraná. O valor integra o Plano Safra 2020/2021, editado pelo Governo Federal, e é 6,1% superior ao volume para crédito disponível na safra anterior no Estado. O Plano Safra vai destinar, no total, R$ 236,3 bilhões para apoiar a produção agropecuária de pequenos, médios e grandes produtores. Para agricultores enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por exemplo, a taxa foi reduzida de 3% a 4,6% para 2,75% a 4%, enquanto o volume de crédito aumentou mais de 5%, alcançando a marca de R$ 33 bilhões no País. Nos casos dos demais produtores e cooperativas, houve redução de 2% na taxa de juros, alcançando a marca de 6%.

Fomento Paraná

A Fomento Paraná fechou o mês de junho com R$ 119 milhões em valores contratados em 13,7 mil operações de crédito para apoiar empreendedores desde janeiro. A maior parte das operações é da linha Paraná Recupera, lançada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em um pacote de medidas apresentado no dia 27 de março para combater efeitos da pandemia de Covid-19 na economia paranaense. O número é mais que o dobro dos 5.640 contratos firmados em todo o ano de 2019, que somou R$ 98,1 milhões, com recorde de operações de microcrédito. E de acordo com o Ranking das Instituições Credenciadas da Área de Operações e Canais Digitais do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a Fomento Paraná ficou em 29º lugar entre as instituições que liberaram crédito com recursos do BNDES nesses seis meses.


Investimentos no Paraná

O governador Ratinho Júnior conversou na última quinta-feira, 9, com executivos da JBS, uma das líderes globais da indústria de alimentos. Foi tratado de investimentos da ordem de R$ 800 milhões que a empresa prevê realizar no Paraná nos próximos anos. O objetivo é ampliar a produção de frangos em alguns municípios que já contam com filiais da empresa. A produção avícola paranaense atingiu marca de 1,87 bilhão de frangos abatidos em 2019, aumento de 6,43% em relação a 2018. O objetivo da empresa é ampliar as plantas de Jaguapitã, Santo Inácio e Rolândia. A JBS também está presente em Campo Mourão, Carambeí, Colorado, Curitiba, Jacarezinho, Lapa, Londrina, Ponta Grossa e Santa Fé.



Portos do Paraná

Os Portos do Paraná movimentaram 28,1 milhões de toneladas de cargas, no primeiro semestre de 2020. O número confirma uma série de recordes alcançados pelos terminais de Paranaguá e Antonina nos primeiros seis meses do ano e é 13% maior que o registrado no mesmo período de 2019, quando foram 25 milhões de toneladas. O maior crescimento foi nas exportações: 18%. Cerca de 18,5 milhões de toneladas de cargas saíram do Brasil pelos portos paranaenses. No ano passado, esse volume foi de 15,7 milhões de toneladas. A exportação de soja respondeu por 33% de toda a movimentação de 2020. Foram 9,2 milhões de toneladas carregadas. Alta de 59% em relação ao exportado entre janeiro e junho de 2019. O açúcar, embarcado em saca e granel, teve o maior crescimento: 70%. Este ano, mais de 1,5 milhão de toneladas foram carregadas.



Frigorífico da Plusval

Entrou em operação, na última quarta-feira, 8, o frigorífico da Plusval em Umuarama. O empreendimento é uma iniciativa da C.Vale e da Pluma Agroavícola, que investiram R$ 60 milhões na reforma e aquisição de novos equipamentos para a indústria. A planta industrial havia sido desativada em 2016 pela Averama. A cerimônia reuniu poucas pessoas devido à pandemia do covid-19. Estiveram presentes o presidente da C.Vale e Plusval, Alfredo Lang, o vice da Plusval, Lauri Paludo, e o irmão e sócio Adriano Paludo. No primeiro dia de atividades, a programação prevê o abate de cinco mil frangos. Nos próximos meses o número deve subir para 60 mil aves/dia. A planta começa empregando 550 funcionários. A produção da Plusval será comercializada com a marca Levo.


Cota de trigo

O Brasil aumentou temporariamente a cota de importações de trigo sem tarifa para países não pertencentes ao Mercosul, informou o Ministério da Economia. A medida pode prejudicar a Argentina, seu principal parceiro no bloco regional. A decisão, adotada pela Câmara de Comércio Estrangeira (Camex), entrou em vigor em 1º de julho e permite uma cota adicional de importação de 450.000 toneladas de trigo isentas da Tarifa Externa Comum (TEC), que é de 10%, até 17 de novembro. O aumento será ativado apenas no caso de as importações da cota anual de 750.000 toneladas sem tarifa atingirem 85% do total. Essa decisão pode gerar desconforto na Argentina, principal origem do trigo importado para o Brasil, com 89,5% do total entre janeiro e junho deste ano.


Produção de milho

A produção de milho em Roraima deve bater recorde pela terceira safra consecutiva, chegando a 971,5 mil toneladas na temporada 2019/2020, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Isso representa crescimento de 4,5% em relação ao ciclo anterior. O volume de milho produzido no estado praticamente triplicou na última década. Enquanto isso, no mesmo período, a área plantada aumentou apenas 19% – de 166,2 mil hectares para 197,9 mil hectares, estima a Conab. Um dos motivos que tem levado muitos produtores à Roraima é a aposta na melhoria da logística para o escoamento da safra. Por enquanto, o grão sai de Boa Vista e vai de caminhão até o Porto de Manaus. De lá, é embarcado e segue até o Canal do Panamá, totalizando 6.250 quilômetros, percorrido em 11 dias. Na nova rota, a carga seguirá de Boa Vista até o Porto de Georgetown. A distância total passará para 3.500 e o transporte será feito em seis dias.



Energia solar

O Brasil entrou para o grupo de 20 países líderes em capacidade instalada de energia solar no mundo, após um forte crescimento da tecnologia puxado principalmente por instalações de menor porte, como sistemas em telhados de residências e edifícios comerciais. Após somar 2.120 megawatts (MW) em novos sistemas de geração solar colocados em operação em 2019, o maior país da América Latina fechou o ano na 16ª colocação no ranking global da fonte, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Isso representou expansão de quase 90% somente no ano passado, para um total acumulado de 4.533 MW em capacidade solar, segundo a entidade, que citou números da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena). Apesar do significativo crescimento recente, a fonte solar ainda representa menos de 2% da matriz elétrica brasileira, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).



Investimentos estrangeiros

Em meio à pandemia do covid-19, o Brasil perdeu US$ 38,143 bilhões líquidos em investimentos estrangeiros no primeiro semestre. O montante, divulgado na última quarta-feira, 8, pelo Banco Central (BC), é recorde para os primeiros seis meses de um ano. A série histórica do BC começa em 1982. A saída de dólares ocorreu na esteira da pandemia e da crise política que atingiu o País no primeiro semestre. Em busca de ativos mais seguros em outros países, os estrangeiros retiraram US$ 301,610 bilhões brutos do Brasil e, na outra ponta, aplicaram apenas US$ 263,467 bilhões no País. 

A cifra de US$ 38,143 bilhões reflete o resultado líquido de aplicações em carteira, investimentos diretos, remessas de lucros para matrizes no exterior e pagamentos de juros.

Redação ADI-PR Curitiba
Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br

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