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Maçonaria

A perseguição da Igreja aos Maçons e as Catedrais

Apesar de a Igreja desde a antiguidade foi contrária à Maçonaria

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Maçons

Apesar de a Igreja desde a antiguidade foi contrária à Maçonaria os construtores medievais, grupos de Pedreiros Livres, os Maçons, que desempenhavam seu ofício em toda a Europa, foram os criadores dos mais fascinantes testemunhos de inteligência e fé no final da Idade Média, as catedrais góticas, os Antigos Maçons,  no final do Século X, quando começou o período de construção de catedrais, as Lojas Maçônicas foram formadas para garantir a organização necessária durante a construção dos edifícios. A Igreja, o Rei ou o nobre que desejassem construir uma catedral, um castelo ou um palácio, empregavam um Mestre Maçom que estabelecia a sua própria organização, e usualmente atuava como arquiteto e chefe geral da obra.

Este grupo de Maçons construía uma estrutura temporária (canteiro de obras), que funcionava como local de armazenamento dos materiais e como local de administração da construção. Nos primeiros tempos, este local era também usado como refeitório e dormitório dos obreiros, sendo então chamado de Loja. No período inicial, a Loja era composta de Aprendizes, Companheiros e um Mestre. Os regulamentos e normas de trabalho, indispensáveis durante a obra, eram então escritas e norteavam a vida profissional e pessoal dos obreiros. O Manuscrito Cooke, escrito em 1430 d.C., menciona em detalhes as responsabilidades dos Mestres e dos demais obreiros.

Os Godos, Visigodos e Ostrogodos, eram povos teutônicos, originários da Suécia que, passando o mar Báltico, invadiram toda a Europa e migraram para o sul, estabelecendo-se na região do mar Negro e do rio Danúbio. Estas invasões ocorreram entre os séculos III e V d.C., e estes povos, erroneamente considerados bárbaros, atacaram e venceram o poderoso império romano, devastando a região dos Bálcãs e do Mediterrâneo.

O estilo gótico predominou na construção de edifícios religiosos e seculares, na escultura, na decoração do vidro colorido, em iluminuras manuscritas e em todas as artes decorativas, desde cerca de 1140 d.C. até ao final do século XVI. Originalmente, o termo “gótico” era usado pelos escritores do Renascimento italiano para designar a arte e a arquitetura consideradas bárbaras e que sucederam, na Idade Média, o antigo estilo românico.

A fachada principal das igrejas góticas é delimitada por duas torres que partem da base das naves laterais. Estas torres são perfuradas por janelões e galerias porticadas e rematadas por campanários, normalmente terminados em agulha. No meio das duas torres situa-se a rosácea, imenso círculo que deixa passar a luz em sentido longitudinal, iluminando o altar-mor ao fundo da igreja. Esta rosácea pode ser aberta diretamente na parede ou enquadrada por um arco ogival. O gótico caracteriza-se pelo intenso trabalho feito pelos construtores na pedra, usando o malho e o cinzel. Também os vãos são emoldurados e esculpidos. Existem também pequenas capelas com colunas góticas, esbeltas e finas, e pináculos e baldaquinos.

A Idade Gótica é considerada uma das eras artísticas mais esplendorosas da Europa. A Arquitetura foi a principal expressão da Idade Gótica. Emergindo na primeira metade do século XII, de antecedentes românicos, a arquitetura gótica foi dominante até ao século XVI quando, junto com o Renascimento, apareceram outros estilos. Apesar da grande quantidade de monumentos seculares construída no estilo gótico, este estilo foi utilizado principalmente pela Igreja, o maior construtor da Idade Média, quando o gótico evoluiu e atingiu a sua plenitude.Não devemos esquecer a influência do estilo gótico na Escultura, na Pintura e nas Iluminuras (bastante usadas pelos frades copistas de documentos, na Idade Média).

Este é um simples esboço do Estilo Gótico, que bem poderia ser chamado de estilo maçônico, honra e glória dos nossos Irmãos da Maçonaria Operativa.

Leia também: Compreendendo o uso do avental maçônico

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