conecte-se conosco

Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá

Capela Bom Jesus dos Perdões

Publicado

em

Sucessão no IHGP

Vamos retroceder no tempo. Estávamos no início do século XVIII, no ano de 1710. Alguns moradores da Vila de Paranaguá tinham à frente um devoto chamado José da Silva Barros, o qual resolveu edificar uma Capela em honra ao Senhor Bom Jesus dos Perdões. 

Foi dada posse e domínio do terreno a José da Silva Barros, como devoto e protetor reconhecido da Capela a ser erigida, entre 1711 e 1712, com a devida autorização Eclesiástica, conforme provisão do Bispo do Rio de Janeiro, Dom Francisco São Jerônimo. 

José da Silva Barros, fundador e primeiro protetor da Capela, esteve à frente do protetorado até 1730. Com o seu falecimento, sucedeu-lhe a viúva que, embora alegasse exclusiva propriedade do templo e terreno, permitia qe fossem administrados por provedores eleitos. 

A Ordem Franciscana, no ano de 1755, projetou construir um Convento e pleiteou junto à Câmara, parte do terreno pertencente à Capela do Bom Jesus dos Perdões. Os Franciscanos, vendo o estado de abandono em que se encontravam os terrenos, onde eram sepultados os mortos de varíola, tentaram obter por carta de data, ignorando a cessão outorgada ao fundador José da Silva Barros. 

Durante a metade do século XVIII, a Capela foi ocupada pela Ordem Terceira de São Francisco, durante 30 anos, de 1752 a 1782. Cedida também à Irmandade do Glorioso São Benedito, que a ocupou durante o tempo necessário à construção de sua Igreja, de 30 de novembro de 1782 a 1796.

Sonia Machado

Historiadora

Diretora Secretária do IHGP

Referências:

FREITAS, W. F. História de Paranaguá: das origens à atualidade. 1999.

Publicidade










Em alta

plugins premium WordPress