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Cidadania e Segurança

Qual a face por trás de um crime?

Publicado

em

Coluna Francischini

Quando você imagina um criminoso, como ele se parece? Mal-encarado? Jeito de malandro? Roupas velhas? Encapuzado ou de máscara? Bom, se você acredita em um “estereótipo” para criminosos, saiba que isso não existe e não é de hoje.

Bandidos podem não ter diversas características semelhantes e muitas vezes eles se adaptam a situação em que estão submetidos para cometer seus crimes. Eles podem se disfarçar de segurança, vendedor, gerente bancário, motorista de aplicativo… Tudo depende do objetivo e da criatividade.

E um dos “disfarces” que tem sido visto aqui em Curitiba e em outras cidades como no Rio de Janeiro é trabalhado em cima do pré-conceito advindo do poder aquisitivo.

Como um jovem bem arrumado, com celular de última linha, relógio caro, super educado e comunicativo pode ser considerado um criminoso?

Quando digo que essa preocupação não é de hoje, relembro de um dos casos mais emblemáticos da época no Rio de Janeiro com Pedro Machado Lomba Neto, mais conhecido pelo apelido de “Pedro Dom” ou “bandido gato”.

Pedro era filho de policial e viciado em cocaína. Apesar das diversas internações, o rapaz sempre voltava para o tráfico, até que passou a utilizar da sua “boa pinta” para invadir apartamentos em prédios de luxo e assaltar. E sabe como ele acessava a maioria? Pela porta da frente! Se passava como parente de algum morador e entrava, junto com sua gangue, fazendo o maior arrastão.

Na capital paranaense, tivemos episódios mais recentes, com jovens que, bem vestidos e aparentemente inofensivos, roubaram um apartamento no Ecoville, tentaram entrar em prédios na Praça do Japão e em outros bairros de Curitiba.

Veja as imagens captadas pelo sistema de segurança do prédio abaixo:

É extremamente necessário que haja uma rigorosidade maior no acesso desses criminosos, não se bastando apenas numa análise superficial. Infelizmente, enquanto ainda exista o mal e as oportunidades de fazê-lo, cabe uma atenção redobrada no cuidado e zelo pelas famílias de bem e seus patrimônios e vidas.

Quem vê cara, não vê coração, já dizia o ditado!

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