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Cidadania e Segurança

Mais de mil denúncias na imunização paranaense

Estamos trabalhando para construir, junto com prefeitos e autoridades, mais transparência e correção na vacinação, buscando uma maior eficiência e priorizando o foco principal que é salvar vidas

Publicado

em

Coluna Francischini

Durante a luta pela vida, a pandemia provocou diversos problemas que precisavam ser solucionados de forma emergencial. Foram investimentos para fortalecer a saúde, auxílio para combater o choque na economia, recursos enviados para a ciência e, no momento atual, o foco maior se voltou para a imunização e compra de vacinas.

O que lá no início parecia tão distante, hoje se renova dia a dia com a vacinação que cresce cada vez mais e tenta reverter a dura realidade com mais de 550 mil mortos pela Covid-19 em nosso país. Mas, infelizmente, a situação ainda não é essa.

Com o início da vacinação começaram a ocorrer diversos casos de fraude por todo país. Aplicações erradas, frascos roubados, falsos enfermeiros, uso indevido de diplomas e pessoas utilizando do nome ou do poder para dar aquele velho “jeitinho brasileiro” e furar a fila de imunização, tomando a vez de quem, por regra, tinha prioridade em receber aquela dose.

Por entendermos a gravidade dessas situações, nos movimentamos pela Assembleia Legislativa e criamos a Comissão Especial de Investigação contra fraudes na vacinação, buscando tornar o Paraná um exemplo para todo o país, principalmente pelo método que deveria ser adotado em outros estados e cidades.

Nos primeiros meses de trabalho, foram mais de mil denúncias em cerca de 160 municípios paranaenses. Desde que foi instalada em abril, a Comissão se reuniu em oito oportunidades. Além disso, realizou uma oitiva com os citados de envolvimento na denúncia de fura-fila em Rio Branco do Sul e uma reunião virtual com a cúpula do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) para apresentar o trabalho e colher informações sobre procedimentos adotados, especialmente para a validação dos atestados usado para vacinação do grupo prioritário de comorbidades. Além disso, foram realizadas diligências nos municípios de Rio Branco do Sul, Apucarana, Umuarama, Cianorte, Lapa, Paranaguá e São José dos Pinhais.

Outro ponto essencial foi a credibilidade que buscamos nas investigações. Analisamos e checamos todas as denúncias, onde constatamos diversas que se tratavam de erros de digitação ou falsas, feitas por adversários políticos ou por alguém que queira prejudicar outras pessoas.

Acredito que estamos no caminho certo e que ainda há muito a ser feito. Nosso objetivo é construir uma proposta legislativa de todos os deputados para fechar os gargalos que foram identificados, pois novas campanhas devem ocorrer nos próximos anos.

Situações detectadas hoje servirão de lição para que não se repitam no futuro. Além, claro, do encaminhamento de fatos apurados aos órgãos competentes, como Ministério Público e a polícia, se for o caso.

Nos tornamos uma referência. Desde o início dos trabalhos da Comissão, temos sido procurados e recebido denúncias, além das que foram apontadas pela Controladoria Geral do Estado, Ministério Público e Tribunal de Contas.

Nós estamos trabalhando para construir, junto com prefeitos e autoridades, mais transparência e correção na vacinação, buscando uma maior eficiência e priorizando o foco principal: SALVAR VIDAS!

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