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Cidadania e Segurança

Lázaro: capturado vivo ou morto

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Como um criminoso diagnosticado com psicopatia irreversível é beneficiado pelo regime semiaberto?

O Brasil acompanha com muita expectativa a gigante caçada ao monstro que aterroriza a região Centro-Oeste do país há 10 dias.

Lázaro Barbosa, psicopata, cruel, sanguinário, mobiliza mais de 270 policiais numa operação sem precedentes para capturar o criminoso. Nas redes sociais é chamado de “serial killer de Brasília”.

Uma escola municipal da pequena Girassol foi transformada em base da força tarefa, que reúne policiais civis e militares, bope, polícia federal e rodoviária federal, snipers, cães farejadores, helicópteros, dezenas de viaturas, drones, equipamentos de visão noturna. E mais reforço está chegando com a Força Nacional de Segurança Pública.

A rotina mudou nas fazendas do interior de Goiás, mas o medo é superado pela vontade de ver o marginal preso.

Enquanto a polícia busca Lázaro, os moradores rezam e ajudam a força-tarefa. Levam comida para as equipes de buscas, passam informações, acompanham atentos. 

Os policiais não deixam nenhuma pista para trás. O assassino é da região, cresceu ali, foi mateiro, conhece tudo, sabe se esconder. E deixa um rastro de sangue por onde passa.

Invade fazendas em busca de comida, munição e armas, faz famílias reféns, enfrenta os policiais a bala.

A polícia acredita que ele foi ferido, está cansado e com fome, e por isso a perseguição pode terminar nas próximas horas.

Ele será capturado, sem dúvida, vivo ou morto, mas a lição deste caso será compreendida?

Os primeiros crimes de Lázaro foram cometidos em 2007. Depois disso ele fugiu de três presídios e mesmo diagnosticado com “psicopata imprevisível”, comportamento agressivo, impulsivo, instabilidade emocional e falta de controle e equilíbrio, a justiça converteu a sua prisão em regime semiaberto.

Inaceitável!

Uma decisão que colocou toda a sociedade em risco. Só neste mês, ele cometeu cinco crimes.

A mãe quer que o filho seja preso. O pai diz que o filho é um monstro e pede perdão à sociedade.

A fragilidade do sistema está exposta mais uma vez. Leis frouxas que beneficiam bandidos, sistema carcerário em colapso, políticas públicas ineficientes.

Resultado? Novos Lázaros surgirão e seus crimes serão ainda mais bárbaros!

Por Fernando Francischini

Confira o vídeo em https://www.youtube.com/watch?v=k6r1Wx9FsOs&feature=youtu.be

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