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Cidadania e Segurança

Como o Brasil lida com a morte de policiais?

Publicado

em

Coluna Francischini

É assustador como no Brasil algumas coisas se tornam tão banais. É claro que o crime e o mal já existem há muitos anos e que isso não é exclusividade do nosso país, mas por aqui passamos a conviver e “entender” a corrupção, a impunidade, o domínio do crime nas periferias e as mortes colaterais de tudo isso.

Nesta semana, aconteceu algo que pra nós pode ser comum, mas para a população da cidade de Gotemburgo, a segunda maior da Suécia, foi algo que causou uma comoção popular: a morte de um policial.

 É a primeira perda de um oficial em atividade nos últimos 14 anos e o terceiro policial morto dos últimos 20 anos. O oficial de 30 anos foi atingido durante um tiroteio no subúrbio da cidade que vem sofrendo com a violência de gangues na região.

 Nas ruas, o país realizou um minuto nacional de silêncio em homenagem póstuma ao agente assassinado. Na política, partidos reivindicam ações mais duras de repressão aos crimes. Para o primeiro-ministro interino da Suécia, Stefan Lofven, o crime foi um “ataque à nossa sociedade” e declarou que não recuará no combate ao crime organizado.

Aqui no Brasil, policial morto “faz parte” e bandido merece segunda chance. Se ele tinha família, ninguém se importa, mas pra mídia esquerdista, o que vale é a entrevista com a mãe do criminoso “assassinado”.

Só no ano passado, foram 198 vidas policiais perdidas, 10% a mais do que em 2019. Acre, Paraná, Rio Grande do Sul e Tocantins foram os únicos estados que não registraram nem sequer uma morte de policial no ano de 2020.

Precisamos voltar a sofrer, a lembrar e se indignar quando perdemos esses verdadeiros heróis, que estão nas ruas, seja dia ou madrugada, fazendo valer a justiça e protegendo o cidadão de bem.

Precisamos voltar a lutar pelo o que é certo.

Foto: Matheus Rodrigues

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