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Polícia

Apreensão de drogas na Ilha dos Valadares chama atenção pelo material usado nas embalagens

Equipes da ROMU apreenderam buchas de maconha e cocaína, frascos de lança-perfume e material usado para embalar e preparar a droga

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Uma grande apreensão de entorpecentes, realizada por agentes da ROMU – Ronda Ostensiva Municipal, da Guarda Civil, na manhã de terça-feira, 28, na Ilha dos Valadares, chamou a atenção pelo material usado para embalar e preparar as buchas, indicando que as porções foram montadas em uma verdadeira “linha de produção”. As buchas apreendidas tinham até um tipo de “logomarca criminosa”.

Denúncia

De acordo com a corporação, a viatura trafegava pelo bairro Sete de Setembro, quando os agentes receberam uma denúncia anônima. A informação repassada era com relação à movimentação suspeita em uma casa na região.

Ao se aproximar do endereço indicado, a equipe flagrou José Mateus dos Santos, de 19 anos, saindo do imóvel. O rapaz percebeu a chegada da equipe e dispensou uma bolsa.

Abordado e revistado, com José Mateus nada de ilícito foi encontrado. Ao verificar o acessório dispensado, os agentes encontraram 20 buchas de maconha, 34 papelotes de cocaína e 16 frascos com lança-perfume.

Indagado sobre o entorpecente apreendido, o rapaz disse que era o dono e que dentro da casa, onde mora, outras porções estavam escondidas.

Diante da situação, as equipes entraram no imóvel e encontraram em uma estante, 126 buchas de maconha, 11 pedaços do mesmo entorpecente, 127 papelotes de cocaína e mais 30 frascos de lança-perfume.

Dentro da casa houve a apreensão também de uma balança de precisão e dois rolos de plástico filme, usado para embalar a droga.

Revólver

Durante a revista realizada no interior da residência de José Mateus, os agentes encontraram, escondido em uma cômoda, no quarto do rapaz, um revólver calibre .38.

José Mateus dos Santos recebeu voz de prisão e foi encaminhado para o plantão da Polícia Civil, onde as medidas cabíveis foram adotadas.

Organização

Um detalhe chamou a atenção das equipes que participaram desta abordagem e da apreensão do entorpecente.

Toda a droga apreendida estava acondicionada em embalagens iguais, com o mesmo tamanho e peso, indicando que foram montadas em uma verdadeira “linha de produção”.

Os sacos plásticos usados para embalar a maconha, além do entorpecente, tinham dentro o papel de seda usado para preparar a droga para o consumo.

Outra situação observada pelos agentes da ROMU foi a identificação do material apreendido. Cada bucha ou papelote de droga tinha uma “logomarca do crime”, indicando quem seria seu proprietário. Esse tipo de procedimento é muito comum em grandes cidades, onde grupos rivais disputam os pontos de venda de entorpecentes e, por esse motivo, marcam a droga comercializada.

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