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Litoral

Prefeito de Guaratuba cobra informações sobre a previsão de liberação da BR-376

Longas filas vêm gerando reclamação de moradores e turistas que demoraram horas para acesso ou saída do município

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Fotos: P.M.G.

O prefeito de Guaratuba, Roberto Justus, cobrou a demora para a divulgação da previsão de liberação da BR-376, na região de Guaratuba, no litoral do Paraná.

O deslizamento de terra ocorrido na BR-376 em Guaratuba na segunda-feira, 28, que ocasionou duas vítimas fatais e arrastou 21 veículos, trouxe também, para os dias seguintes, problemas para acesso ao litoral, gerando também filas no ferry-boat de Guaratuba, o que ocasionou reclamação de moradores e turistas que demoraram horas para acesso ou saída do município.

Vale destacar que Roberto Justus, que inclusive foi um dos sobreviventes na queda de barreira na via federal, explicou na segunda-feira, 5, os reflexos que as filas estão ocasionando no município, na mobilidade urbana e até mesmo na economia local, visto que o tráfego pela BR-376 segue bloqueado.

Prefeito de Guaratuba, Roberto Justus

Através de um vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito falou novamente sobre o assunto e cobrou um posicionamento da empresa sobre a demora para divulgação da previsão de liberação da BR-376.

“Muita gente cobrando aqui alguma manifestação, posicionamento da prefeitura em relação a essas filas quilométricas que se formaram tanto em Guaratuba quanto em Matinhos. Eu não vou falar dos transtornos que isso causando, mas quero dizer aqui para vocês que o nosso posicionamento é que tudo isso não passa de falta de respeito e consideração por parte da concessionária Arteris que não se digna a prestar informações suficientes e completas para toda a população”, disse o prefeito, que aguarda uma resposta oficial da empresa.

“Nós queremos saber que tipo de serviço está sendo prestado lá e quanto tempo vai levar para eles terminarem este serviço. Afinal de contas, com este prazo nós podemos planejar e a população vai saber se pode vir pra Guaratuba, se reserva, ou se mantém a sua reserva de estadia aqui na cidade, quando é que vai conseguir voltar para casa, quando é que vai conseguir trabalhar? Chega de enrolação, chega de dizer que está terminando e que daqui a pouco vai liberar. Nós exigimos informações e um prazo, uma data limite para que esse inferno acabe de uma vez por todas”, finaliza.

Roberto Justus entende que a informação é extremamente necessária para que estratégias possam ser traçadas pelos sete municípios do litoral.

O prefeito comentou também a demora para a travessia no ferry-boat, onde ontem, motoristas aguardaram até dez horas para embarcar. O acesso é uma das alternativas com a interdição total na 376.

Filas e Congestionamentos

“Com a interdição da BR-376 a PR-412, que depende da travessia via ferry- boat, passou a ser a única alternativa de ligação entre o Sul e o resto do país, o que gerou um fluxo muito acima do normal. A impossibilidade de dar vazão a esse volume extraordinário de veículos acaba por causar grandes filas e o transtorno no trânsito da cidade. Uma vez liberada a BR-376 a situação será rapidamente normalizada”, destaca a Assessoria de imprensa da prefeitura. 

Até o fechamento desta matéria, a concessionária não havia repassado nenhuma informação aos questionamentos do município.

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