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Editorial

Três anos de Covid-19 no Paraná

A recordação da data não deve ser vista como um motivo para reviver a dor e as angústias dos últimos anos, mas sim de refletir

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O dia 12 de março de 2020 ficou marcado na história da saúde pública do Paraná. Foi nesta data que o Estado confirmou os seis primeiros casos de Covid-19, após duas semanas, os primeiros óbitos também foram divulgados. Há três anos, pouco se sabia da doença que se tornava uma pandemia, havia poucos recursos para combater a doença e países de todo o mundo pensava em estratégias e soluções para salvar vidas. E foi através da ciência que as pessoas encontraram essa saída. Foi só após a criação, aprovação, fabricação e distribuição das doses que foi possível observar um certo controle da doença que já havia vitimado tantos cidadãos.

Cabe ressaltar também a atuação dos hospitais do Estado que, com seus profissionais, se desdobraram  para atender todos os que sofreram com a infecção e salvar as vidas que ainda podiam ser salvas. Foram três anos de luta das equipes de saúde, já que os casos ainda aparecem, mesmo que em um volume muito menor do que nos dois primeiros anos da doença. O Estado do Paraná disponibilizou quase cinco mil leitos exclusivos para atendimento a pacientes com Covid-19, um recorde em toda a história, inaugurou três novos hospitais e levou UTIs a cidades que nunca tinham tido esses espaços especializados tamanha a gravidade e complexidade da doença. Mesmo assim, as Unidades de Pronto Atendimento e hospitais de pequeno porte ficaram cheios, chegando a seis mil pacientes internados simultaneamente.

A recordação da data não deve ser vista como um motivo para reviver a dor e as angústias dos últimos anos, mas sim de refletir sobre a importância do atendimento de saúde pública de qualidade, dos investimentos feitos nesse período que irão perdurar para auxiliar os hospitais nos próximos anos e de como a vida importa.

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