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Editorial

Redução na espera para transplantes de coração e importância da doação de órgãos

Tudo isso só é possível graças a pacientes que manifestam claramente sua intenção de doar órgãos, bem como seus familiares, pessoas que em pleno momento de dor da partida conseguem fazer o bem ao próximo, sem nem mesmo saber quem está sendo salvo. Isso é mais do que empatia, é o sentimento de coletividade mais puro que existe

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Campanhas incentivando a doação de órgãos são continuamente divulgadas em todo o Brasil, algo que reforça o ato como solidário e de amor ao próximo, bem como que a morte não precisa ser o fim. Doações propiciam a extensão da vida por meio do transplante de órgãos a pessoas que necessitam de órgãos urgentemente para sobreviverem, tudo isso por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Nacional de Transplantes, respeitando lista única com critérios científicos e com extremo respeito à população.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), em 2023, entre 1.º de janeiro a 27 de agosto, o tempo de espera para transplante de coração foi menor do que 30 dias para 72 dos pacientes na lista de espera pelo órgão no SUS, o que equivale a mais de 27% de cidadãos transplantados no Brasil. Para outros 29% de pacientes, a espera foi de 30 a 90 dias. Ou seja, mais da metade das pessoas que esperavam um coração para sobreviver conseguiram o transplante em até três meses. 

O critério para a doação de órgãos é extremamente sério, com monitoramento e controle para o processo de doação e dos transplantes, com uma logística eficaz, fila única no sistema público e privado de saúde, reforçando sempre o que mais importa: salvar vidas. Tudo isso só é possível graças a pacientes que manifestam claramente sua intenção de doar órgãos, bem como seus familiares, pessoas que em pleno momento de dor da partida conseguem fazer o bem ao próximo, sem nem mesmo saber quem está sendo salvo. Isso é mais do que empatia, é o sentimento de coletividade mais puro que existe. 

“A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo”, afirma parte de reflexão de Santo Agostinho. No contexto espiritual, independente de religião, entendemos de várias formas que a partida de alguém não significa o fim de sua existência. Muito pelo contrário, a vida continua e o amor prevalece. No meio físico, isso também pode ser feito, por meio da doação de órgãos, enfrentando a tristeza do falecimento com o bem e a solidariedade. 

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