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Editorial

Combater a dengue é uma responsabilidade coletiva

A sensibilização para a prevenção da dengue é primordial para despertar na sociedade o dever de cuidar do meio ambiente e de zelar pela saúde pública

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Desde o dia 1.º de agosto de 2022, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) tem divulgado os boletins que mostram a situação da dengue nos municípios no chamado período sazonal, que deve encerrar na metade deste ano. O litoral do Paraná saiu dos 45 casos registrados na semana passada no boletim para 53 confirmações de dengue. A cada semana, os dados mostram que a doença tem evoluído no Estado em várias regiões, o que exige das autoridades de saúde e da população mais atenção quanto à prevenção do problema.

Problema este que pode ser evitado com medidas simples. O mesmo boletim traz outro dado importante sobre a infestação predial. Através de estudos realizados entre 2 de janeiro e 13 de fevereiro, se descobriu que cerca de 77% dos criadouros encontrados são locais que poderiam facilmente ser retirados do ambiente como vasos com água, lixo descartado incorretamente e entulhos de construção. 

O documento emitido pela Sesa também considera as Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, que preveem o controle vetorial como um dos componentes principais para combate a dengue e outras arboviroses. O que requer ações intersetoriais para garantir a eficácia do programa. Sendo assim, deve envolver e responsabilizar tanto os gestores quanto a sociedade para o problema. A responsabilidade de manter as cidades limpas e organizadas é coletiva.

Com isso, ainda hoje, mesmo com o conhecimento dos locais mais prováveis de proliferação do mosquito transmissor da doença e dos riscos que a infecção pode causar, as campanhas se fazem necessárias. A sensibilização para a prevenção da dengue é primordial para despertar na sociedade o dever de cuidar do meio ambiente e de zelar pela saúde pública.

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