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Coronavírus

Médico destaca importância das duas doses da vacina contra a Covid-19

Jhonatan Aredes explica que imunização completa prolonga e aumenta proteção

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As vacinas contra a Covid-19 que estão sendo aplicadas no Brasil e até agora exigem com que a pessoa tome duas doses do imunizante para que a proteção adquirida com a vacina seja completa, algo divulgado constantemente pelas autoridades sanitárias e pelo Poder Público. Entretanto, mesmo com esta informação, há pessoas que estão tomando a dose inicial da vacina e não retornam para aplicação da segunda dose, o que faz com que o imunizante não tenha o seu efeito completo.

Segundo o médico Jhonatan Aredes, atuante na linha de frente do enfrentamento à pandemia de Covid-19 em Paranaguá na rede pública de saúde, as pessoas devem urgentemente entender que as duas doses são essenciais para a imunização contra o Coronavírus. “A segunda dose, além de aumentar a proteção contra a doença, ajuda a prolongar essa proteção. Por isso, quando deixa-se de tomar a segunda dose você tem menos proteção e por menos tempo”, explica.

Há diferenças para aplicação das duas doses em relação aos dias de intervalo de acordo com cada vacina. “De acordo com os fabricantes, a CoronaVac tem um intervalo de 14 a 28 dias entre a primeira e a segunda dose. A vacina da Pfizer tem sido realizada no Brasil com um intervalo de três meses, assim como a vacina da AstraZeneca, que também tem um intervalo de três meses entre as doses”, afirma Aredes.

Segundo o profissional da saúde, com a aplicação das duas doses, a pessoa corre um risco muito menor de ser internado devido à Covid-19, bem como de morrer devido à doença. “De acordo com os estudos disponibilizados que os riscos de contágio, transmissão e internamentos por um quadro grave de Covid-19 podem diminuir consideravelmente quando somos vacinados com as duas doses. Consequentemente,  

Prevenção deve continuar

Jhonatan Aredes explica que mesmo com as duas doses, a pessoa prossegue com o risco de ser contaminado com a Covid-19, bem como de contaminar outras pessoass. “A vacina diminui o risco de contágio e transmissibilidade da doença, mas não a anula. Mesmo vacinados existe a possibilidade de nos infectarmos e disseminarmos a doença se não matermos os cuidados com o distanciamento e higiene das mãos. Por isso, mesmo após vacinados, devemos manter o uso de máscaras, álcool em gel e respeitar o distanciamento social a fim de diminuir muito mais esses riscos”, destaca. 

“Paranaguá tem vivido um momento de muita esperança nestes últimos dias. As faixas etárias tem baixado dia após dia contemplando cada vez mais parnanguaras a fim de que sejam todos imunizados. A Prefeitura tem feito um trabalho digno de elogios, embasado nos profissionais que estão diariamente empenhados nesse momento histórico pro mundo. Dessa forma, a orientação para que se vacinem continua de pé. Regularizem a segunda dose aqueles que ainda não foram e que tomem a vacina aqueles que já estão aptos. É o melhor que podemos fazer por nós e pelo próximo”, finaliza o médico.

Foto: Divulgação

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