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Coronavírus

Cenário atual da pandemia é de alto risco, aponta Fiocruz

Entidade alertou sobre alta ocupação de leitos UTI Covid-19 no Paraná: 96%

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Na quarta-feira, 9, a Fundação Oswaldo Cruz, um dos órgãos científicos mais respeitados do Brasil, divulgou o Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, que alertou que o cenário atual da pandemia no País é de alto risco, exigindo muita prudência e atenção. Segundo os pesquisadores, houveram pequenas mudanças no número alto de casos da Covid-19 nas últimas semanas, com continuidade da alta transmissão do vírus.

Outro ponto alertado pela Fiocruz é a alta ocupação de leitos UTI Covid-19. No Paraná, por exemplo, a ocupação é de 96%, análise que inclui o atendimento feito no litoral paranaense. “A combinação do número alto de casos com uma ligeira queda no número de óbitos e a maior parte dos estados com alta taxa de ocupação de leitos UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) é muito preocupante. Ainda é prematuro considerar que há uma queda sustentável de casos e óbitos ou que estamos entrando em uma terceira onda”, afirmam os pesquisadores.

Ocupação

“Doze unidades da Federação encontram-se com taxas de ocupação iguais ou superiores a 90%: Tocantins (94%), Maranhão (90%), Ceará (93%), Rio Grande do Norte (94%), Pernambuco (97%), Alagoas (91%), Sergipe (99%), Paraná (96%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (107%), Goiás (90%) e Distrito Federal (90%). Nove estados apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos entre 80% e 89%: Roraima (87%), Piauí (88%), Paraíba (80%), Bahia (84%), Minas Gerais (82%), Rio de Janeiro (81%), São Paulo (82%), Rio Grande do Sul (84%) e Mato Grosso (87%). Cinco estados estão na zona de alerta intermediário (≥60% e <80%): Rondônia (62%), Amazonas (61%), Pará (78%), Amapá (68%) e Espírito Santo (68%). Um está fora da zona de alerta: Acre (41%)”, informa.

Mudança para internados mais jovens

Segundo a entidade, as taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS observadas em 7 de junho apontam para a persistência de quadro grave de sobrecarga no sistema de saúde pela Covid-19. 

Com informações da Fiocruz

Foto: Leonardo Oliveira – Fiocruz/Arquivo

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