Jovem comunicador parnanguara relata a experiência com a Covid-19

O comunicador João Ricardo Mourad, de 23 anos, relatou, no sábado, sua experiência com a Covid-19.  Apesar de ter manifestado um quadro de gravidade média da doença, o profissional não necessitou de internamento.

Ricardo resolveu expor ao público o diagnóstico para contribuir com a redução do preconceito em torno da doença, que, segundo ele, existe. “Ninguém é de ferro e todos nós estamos sujeitos a entrar em contato com o Coronavírus. Minha experiência com a Covid-19 foi diferente de qualquer outra doença que eu já superei, ela foi diferente porque eu me preocupava muito mais com as pessoas ao meu redor do que comigo mesmo”, conta.

Assim que teve os primeiros sintomas, João Ricardo procurou o hospital de campanha. “Fui muito bem atendido por todos os heróis da saúde. O médico falou que eu deveria cumprir o isolamento social, eu não murmurei, não fiquei bravo, porém nesses 16 dias em que fiquei isolado eu percebi o quanto as pessoas verdadeiras ao meu redor são importantes, pois sem elas minha recuperação não teria sido tão rápida”, explica.

Sintomas

João Ricardo relata que teve dores na cabeça, dor no corpo, tosse, perda de paladar e olfato, tontura, cansaço e febre. “Graças a Deus não tive falta de ar. Porém o que mais me afetou nessa doença foi o psicológico de ficar olhando para o teto praticamente 24 horas por dia, e mais ainda me preocupando com a saúde das pessoas ao meu redor”, ressalta.

Mensagem de fé

Para quem pegar o resultado ‘positivo’, o comunicador destaca que não pode perder a fé. “A pessoa deve manter a calma, se cuidar corretamente, cumprir o isolamento social. Se você crê em Deus, ore, reze, pois Ele tem o dom da vida eterna. E meu recado vai também para as pessoas em geral, para que não tenham preconceitos. Sejam luz para as pessoas que testaram positivo, passem mensagens de carinho e não de desprezo. Eu me solidarizo com as famílias das vítimas dessa terrível doença! Saibam que todos nós estamos juntos com vocês! Deus te ama. Hoje digo: venci a Covid-19! Acredite tudo vai passar”, finaliza.

Agradecimentos

Quero aproveitar este espaço para agradecer primeiramente a Deus, agradeço a minha mãe que foi e é uma guerreira, meu pai, minha namorada, meus amigos sempre com palavras e orações. Por fim, gostaria de agradecer aos colegas de trabalho da comunicação pelo carinho e aos meus dois heróis ‘particulares’ da saúde, o doutor João Zattar e a minha Tia Branca Kalinowski pela dedicação.