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Ciência e Saúde

Litoral do Paraná confirma 532 novos casos de Dengue

Paraná registra 15.361 casos e 14 óbitos neste novo informe epidemiológico

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Foto: Sesa/Regionais de Saúde/municípios

O Estado soma 73.928 casos confirmados e 37 mortes.

Na terça-feira, 5, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o informe epidemiológico da Dengue n.º 26, que compreende o novo período sazonal da doença, que vai de julho de 2023 até agosto de 2024, de acordo com o calendário epidemiológico definido pelo Ministério da Saúde.

Conforme consta nos dados técnicos, neste boletim o litoral paranaense registrou 532 novos casos de Dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. A região litorânea registra, então, os casos de pessoas infectadas e de casos suspeitos neste período de monitoramento. Além disso, o boletim estadual apresenta outras informações de notificações, casos suspeitos e óbitos da doença.

LITORAL

No informe divulgado pela Sesa, o litoral contabiliza 2.595 casos de Dengue, sendo Antonina (1.470); Paranaguá (756); Morretes (113); Guaratuba (146); Matinhos (77); Pontal do Paraná (31) e Guaraqueçaba (2).

Segundo a Sesa, Antonina é a cidade do litoral com o maior número de casos confirmados de dengue, com 1.470 no total, sendo que neste boletim, foram mais 220 novos casos. Além disso, o município registra 1.662 notificações, 118 casos descartados, 70 casos suspeitos e três óbitos.

O litoral do Paraná tem 851 casos em investigação da doença, sendo Matinhos (232); Morretes (194); Pontal do Paraná (168); Guaratuba (136); Antonina (62); Paranaguá (45) e Guaraqueçaba (6).

Em relação a Chikungunya e Zika Vírus, não há confirmações nos municípios que compõem a 1.ª Regional de Saúde.

PARANÁ

O Informe Semanal da Dengue divulgado na terça-feira, 5, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra o maior número de casos em um boletim do atual período epidemiológico: 15.361 novos casos. Ele também traz 14 novos óbitos pela doença. O período sazonal 2023/2024, que teve início em julho do ano passado, soma 73.928 casos confirmados e 37 óbitos.

O Estado soma 73.928 casos confirmados e 37 mortes.

Este é o 26.º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 187.594 notificações, 46.122 casos em investigação e 61.130 descartados. Dos 399 municípios, 319 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e 397 tiveram notificações.

As Regionais de Saúde com mais casos confirmados são a 16.ª RS de Apucarana (15.541), 10.ª Cascavel (8.340), 8.ª RS Francisco Beltrão (6.502), 17.ª RS de Londrina (6.463) e 15.ª RS de Maringá (6.388). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (10.402), Londrina (5.128), Maringá (3.560), Paranavaí (3.015), Cascavel (2.898), Ivaiporã (2.240), Quedas do Iguaçu (1.875), Dois Vizinhos (1.616), Jandaia do Sul (1.608) e Antonina (1.470).

ÓBITOS

As 14 mortes que constam neste último informe são de pessoas entre 31 e 92 anos, cinco delas sem comorbidades. Do total de registros, dois óbitos ocorreram nos municípios de Ampére e Salto do Lontra (8ª RS); um em Mariluz (12ª RS); um em Paranavaí (14ª RS); um em Sarandi (15ª RS); dois em Apucarana (16ª RS); dois em Terra Roxa e Toledo (20ª RS) e um em Ivaiporã (22ªRS). Na 17ª Regional de Londrina houve quatro óbitos, o maior número deste boletim. Dois deles eram residentes do município de Londrina, um de Cambé e um de Rolândia.

CHIKUNGUNYA

O novo boletim confirmou ainda 11 novos casos de chikungunya, somando 79 confirmações da doença. Do total de casos, 51 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 262 casos em investigação e 719 notificações. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 75 notificações.

INFESTAÇÃO PREDIAL

A Sesa publicou, também, o primeiro informe entomológico deste ano, monitoramento que permite identificar regiões com aumento na proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.

De acordo com o documento, no período de 1º de janeiro a 29 de fevereiro, dos 334 municípios que encaminharam as informações entomológicas para a Sesa, 37 estão dentro da situação de risco de epidemia, 198 em alerta e 96 em situação satisfatória para o IIP (Índice de Infestação Predial). Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento.

Os principais depósitos de criadouros encontrados foram em lixos, 30,4% (recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção); vasos e frascos com água, pratos, degelo da água de geladeiras e materiais de construção, com 37%; e depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico de água, com 16,4%.

REFORÇO

A Sesa monitora de maneira constante o quadro epidemiológico no Estado. Nos últimos sete dias vários eventos e ações foram realizadas para combate ao mosquito e com foco na prevenção. Equipes da secretaria e do Ministério da Saúde realizaram uma agenda em Apucarana, no Vale do Ivaí, cidade com mais casos no Estado, para orientar profissionais e identificar possíveis fragilidades no atendimento a pacientes.

Também foi realizada a terceira reunião do Comitê Gestor Intersetorial para o Controle da Dengue para discutir ações de mobilização e vigilância permanente com a participação de representantes das instituições que compõem o grupo. No último sábado, dia 02 de março, aconteceram diversas atividades no Dia D de enfrentamento à dengue, envolvendo os municípios do Paraná.

O Governo do Estado anunciou também um aporte adicional de recursos de R$ 93 milhões para auxiliar os municípios. O valor será distribuído entre diversas áreas e tem como finalidade aprimorar o atendimento hospitalar, garantir a disponibilidade de insumos, instrumentalizar as equipes de agentes comunitários de saúde e intensificar a vigilância em saúde.

Com informações da Sesa

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