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Direito & Justiça

Filipino acusado de matar mulher no Rocio é julgado em Paranaguá

Quatro testemunhas de defesa e cinco de acusação foram intimadas pela Justiça para prestar depoimento na sala do tribunal do júri.

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O júri popular é um dos instrumentos do Poder Judiciário para levar crimes para a avaliação da sociedade para que os casos sejam sentenciados por um grupo de jurados pré-selecionados. Essa foi a ferramenta escolhida pela Justiça para julgar o caso da morte de Cláudia Helena Gaspar, que foi brutalmente assassinada em sua residência no bairro Rocio, há oito meses.

O principal suspeito é o filipino Rodney Aribal Carvajal, que era tripulante de um navio que estava atracado em Paranaguá em 20 de março de 2018, data do crime. Foto: Arquivo

Cláudia Helena Gaspar foi brutalmente assassinada na residência onde morava, no Rocio. Foto: Divulgação

DEPOIMENTOS NO TRIBUNAL DO JÚRI

Quatro testemunhas de defesa e cinco de acusação foram intimadas pela Justiça para prestar depoimento na sala do tribunal de júri na quinta-feira, 29. Devido ao réu estar preso, o caso é julgado mais rapidamente, além disso, não houve nenhuma intercorrência durante o processo como recursos.

Durante a manhã, foram ouvidas as testemunhas de acusação e, no início da tarde, as de defesa. No decorrer do júri, participaram tanto os jurados como advogados, Ministério Público e a juíza da 1.ª Vara Criminal, Cíntia Graeff. Em seguida, aconteceu o interrogatório do acusado e foi iniciada a fase dos debates, quando é destinada cerca de uma hora e meia para o Ministério Público se pronunciar, e o mesmo tempo para o advogado de defesa. Logo depois, é proferida a sentença final.

Crime aconteceu no dia 20 de março deste ano no bairro Rocio

TESTEMUNHAS

Familiares e amigos de Cláudia Gaspar estiveram presentes para acompanhar o desfecho do caso e algumas também para prestar informações à Justiça que possam colaborar com a punição dos responsáveis. A primeira testemunha de defesa ouvida foi a irmã de Cláudia, Bianca, que relatou, entre outras coisas, que a vítima já havia sido assaltada em frente a sua residência, que tinha medo de novos assaltos, mas que mesmo assim guardava dinheiro no colchão. O MP questionou a testemunha sobre como era sua relação com a vítima, já que a irmã é responsável pelos três filhos mais velhos de Cláudia.

A segunda testemunha de defesa foi a vizinha de Cláudia, Bruna Lopes, que reafirmou não ter ouvido nenhum tipo de barulho proveniente de uma suposta briga na noite do crime. A terceira a ser ouvida foi Simone, prima da vítima, que afirmou ainda estar chocada com a cena que presenciou. O MP desistiu de ouvir a quarta testemunha faltante, que se tratava de uma garçonete que trabalhava na boate com Cláudia. Como ela já tinha sido ouvida na primeira fase do processo, um vídeo com seu depoimento foi apresentado aos jurados.

Fotos e imagens no interior da sala do Tribunal do Júri não puderam ser feitas por orientações da Justiça, de forma a preservar a identidade dos jurados e testemunhas. 

Até o fechamento desta edição, o júri popular ainda não tinha sido concluído. A matéria completa sobre o julgamento será publicada na próxima edição.

 


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