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Paraná Produtivo

WorldFood Moscow

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Terminou na última sexta-feira WorldFood Moscow, a maior feira da indústria de alimentos da Rússia em Moscou. O evento, que durou quatro dias, conectou milhares de empresas de todo o mundo com os principais compradores de alimentos e bebidas da Rússia e de países da Ásia Central, incluindo representantes do varejo, atacadistas e fabricantes de alimentos. Para o trader brasileiro João Santos Lima, presente na feira, o Paraná devia olhar com mais atenção este mercado. “Há um público de cerca de 400 milhões de consumidores na Ásia Central que a indústria paranaense podia investir”, explica.


Audi no Paraná

Após investir R$ 500 milhões para reativar a fábrica de veículos no Brasil, a Audi pode novamente encerrar a produção em São José dos Pinhais, onde a empresa divide linhas de produção com a Volkswagen. A montadora espera receber de volta do governo federal parte do valor aplicado no local, como previa o regime automotivo brasileiro na época da construção da fábrica, inaugurada em 2015. Segundo Antonio Calcagnotto, diretor de relações institucionais da fabricante, o retorno esperado pelas 3 marcas alemãs que ergueram fábricas no país (BMW e Mercedes-Benz, além da própria Audi), é de R$ 289 milhões. O executivo não detalhou qual seria a parcela da Audi, mas disse que a manutenção da produção depende de uma resposta do governo.


Agricultura do Paraná

A Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento divulgou relatório mensal de acompanhamento da safra na última sexta-feira, 25, relativa ao mês de setembro, que estima uma produção de 24,3 milhões de toneladas para a safra de grãos de verão 2020/21, e 40,8 milhões de toneladas para a safra total de grãos 2019/20 que está em fase de encerramento. O Paraná começa a plantar a safra de grãos de verão 2020/21 mas a continuidade do clima seco, que se configurou na maior estiagem dos últimos 100 anos, segundo o Simepar, é a maior preocupação dos produtores.


Indústria confiante

A pesquisa mensal da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) mostra que, em setembro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) chegou a 64,8 pontos, 3,4 pontos acima de agosto e 5,2 pontos a mais do que foi registrado em setembro de 2019. Com isso, o indicador superou o resultado obtido antes do início da pandemia, em março. O valor também é superior à média mensal de 2019 (62,2) e deste ano (53,9). Desde agosto, quando o indicador deu um salto de 12 pontos em relação a julho, os resultados já sinalizavam para uma mudança significativa no comportamento do industrial paranaense.


Banco da Mulher Paranaense

O programa Banco da Mulher Paranaense completa um ano com a liberação de R$ 38 milhões para empreendedoras por meio de linhas de crédito da Fomento Paraná – instituição financeira estadual. Lançado em setembro do ano passado, o programa atendeu quase 3 mil pequenos negócios com participação feminina. Quase 90% dos recursos liberados foram da linha de microcrédito, com limites de até R$ 10 mil para empreendedoras pessoa física e até R$ 20 mil para pessoa jurídica (MEI, EI, EIRELI), com faturamento bruto anual de até R$ 360 mil. O restante foi captado por micro e pequenas empresas dos mais diversos segmentos da atividade econômica.


Inflação
A inflação deve fechar em 2,1% este ano, segundo projeções publicadas no Relatório de Inflação divulgado na última quinta-feira, 24, pelo Banco Central (BC). Se a estimativa se confirmar, a inflação ficará abaixo da meta que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%. Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo em cada ano. As projeções para a inflação, divulgadas trimestralmente pelo BC, estão em quatro cenários elaborados com base em estimativas para o câmbio e a taxa básica de juros, a Selic.

Microcrédito I

As empresas que faturam até R$ 300 mil por ano poderão pegar empréstimos do microcrédito produtivo orientado. O Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou em R$ 100 mil o limite de renda anual das empresas que podem ser contempladas com essa modalidade de empréstimo, que tem juros limitados a 4% ao ano. O CMN também autorizou que todo o processo de contratação do microcrédito seja feito de forma digital. Até agora, o microempresário precisaria ir à agência ou a um posto de atendimento para fazer o primeiro contato com a instituição financeira e pedir o empréstimo.


Microcrédito II

O governo federal liberou R$ 10 bilhões para a concessão de empréstimos para microempreendedores individuais e empresas de pequeno porte por meio do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac-Maquininhas). A medida provisória que autoriza a abertura do crédito extraordinário foi publicada na última quinta-feira, 24, no Diário Oficial da União. O Peac-Maquinhas usará como garantia os valores a receber de vendas feitas pelas máquinas de cartões. A instituição financeira vai considerar o valor de vendas que passou pela maquininha um ano antes do período da pandemia, calcular o valor médio e fixar um valor de empréstimo para essa empresa, limitado ao teto de R$ 50 mil. Os juros são de até 6% ao ano.


PIB do agronegócio

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio do Brasil cresceu 5,26% no primeiro semestre de 2020 na comparação com o mesmo período do ano passado, com destaque para o segmento primário (atividades dentro da porteira), que registrou alta de quase 15% no mesmo período, conforme estudo divulgado na quarta-feira pela CNA/Cepea. O aumento foi registrado em meio a safras recordes de grãos e principalmente pelos preços elevados por um câmbio favorável a exportações, que ajudaram também o segmento pecuário. Segundo a pesquisa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os segmentos de serviços e insumos tiveram altas de 4,76% e 1,69%, respectivamente.

Soja para China

As importações chinesas de soja do Brasil aumentaram 22% em agosto em relação ao ano anterior, mostraram dados alfandegários divulgados na última sexta-feira, 25, com os compradores recebendo o produto adquirido mais cedo no ano, quando as margens estavam mais altas. A China, maior comprador mundial de soja, trouxe 8,15 milhões de toneladas da oleaginosa do Brasil em agosto, ante 6,68 milhões de toneladas no mesmo mês do ano passado, informou a Administração Geral das Alfândegas. A China importou 9,6 milhões de toneladas de soja de todas as origens em agosto. As indústrias processadoras da China aumentaram as compras de produtores brasileiros para atender à forte demanda por ração da indústria de carne suína em recuperação.



Peste suína nas Filipinas

O Departamento de Agricultura das Filipinas disse na última quinta-feira, 24, que detectou novos surtos de peste suína africana em seis províncias, aumentando a possibilidade de que o déficit doméstico de carne suína previsto para o final do ano seja maior do que o inicialmente esperado. Uma nova onda de infecções por suínos atingiu o décimo maior consumidor de carne suína e o sétimo maior importador de carne suína do mundo, onde mais de 300.000 suínos foram sacrificados desde o ano passado, segundo o secretário de Agricultura William Dar. Novos surtos foram detectados nas províncias de Albay, Quirino, Laguna, Quezon, Batangas e Cavite, na ilha principal de Luzon. O departamento de agricultura inicialmente projetou um déficit doméstico de suínos de 121.000 toneladas até o final do ano. A produção de carne suína nas Filipinas deve cair 20% este ano.

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.

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