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Paraná Produtivo

Menor perda

O Paraná é o Estado do Sul do Brasil que menos perdeu postos de emprego nos quatro primeiros meses do ano

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O Paraná é o Estado do Sul do Brasil que menos perdeu postos de emprego nos quatro primeiros meses do ano, segundo dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última quarta-feira, 27, pelo Ministério da Economia. Apesar de ter iniciado o ano com a abertura de 17.733 empregos em janeiro e 28.128 em fevereiro, o saldo no Paraná ficou negativo em 22.424 postos de trabalho na soma do quadrimestre. Na região, Santa Catarina teve queda de 31.292 e no Rio Grande do Sul a redução foi de 53.122. As perdas acumuladas em todo o Brasil alcançam 763.232 empregos no período. Até o momento, abril foi o mês com maior impacto. Em todo o Brasil, foram fechados 860.503 empregos. O Paraná seguiu a tendência nacional, mesmo assim apresentou o menor número de demissões em relação aos estados vizinhos. As perdas somaram 55.008 empregos, enquanto em Santa Catarina houve fechamento de 73.111 vagas e no Rio Grande do Sul foram encerrados 74.686 postos.

Arrecadação de ICMS

O Governo do Estado deixou de arrecadar R$ 1,2 bilhão em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2020 em função da pandemia provocada pelo novo Coronavírus. O resultado real é a soma das perdas já registradas em abril (R$ 448 milhões) e maio (R$ 800 milhões). Um recorte até o dia 25 de cada mês mostra que os cofres públicos perderam 9,1% do que foi registrado no mesmo período do ano passado. Em relação aos valores previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA), o déficit no ano já alcançou R$ 1,3 bilhão. Os setores que mais impactaram o resultado de maio (até o dia 25) foram combustíveis (-65,8%), automotivo (-58,2%), comércio varejista (-35,4%) e bebidas (-29,1%). A variação é relativa ao mesmo mês de 2019. As nove principais atividades econômicas registraram perdas, inclusive agricultura/extração, que vinha mantendo bom ritmo de produção e escoamento.


Ração animal

O governador Ratinho Júnior e o presidente da Adimax, Adir Comunello, anunciaram na última quarta-feira, 27, um novo empreendimento no Paraná. A indústria de fabricação e distribuição de alimentos para cães e gatos vai investir R$ 14,6 milhões na abertura de uma planta em Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. O cronograma prevê que a empresa comece a funcionar até o fim de 2021. A estimativa inicial é que possa abrir 100 novos postos de trabalho, entre empregos diretos e indiretos. O empreendimento foi enquadrado no programa de incentivo fiscal para atração de investimentos ao Estado. O presidente da Adimax explicou que a planta será a quinta da indústria no País, a primeira da Região Sul, e será responsável por abastecer os mercados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.


Exportação de algodão

As exportações de algodão, pelo Porto de Paranaguá, aumentaram 3.098% em 2020. Nos primeiros quatro meses do ano, quase 11,8 mil toneladas do produto, em fardos e fios, foram embarcadas em contêineres pelo terminal paranaense. No mesmo período de 2019, apenas 331 toneladas do produto deixaram o país pelo Paraná. Segundo o Ministério da Economia, o Porto de Paranaguá foi o segundo do Brasil em volume movimentado de algodão, com receita de mais de US$ 19,2 milhões. O algodão exportado por Paranaguá tem origem, principalmente, nos estados de São Paulo, Mato Grosso e Bahia. Os principais destinos são Vietnã, China, Paquistão, Indonésia e Turquia.


Crédito a pequenos negócios

Pesquisa do Sebrae com a Fundação Getúlio Vargas mostra que cresceu em 8% o número de empresários que buscaram crédito entre 7 de abril e 5 de maio. Apesar da maior procura, só 14% das pequenas empresas que solicitaram crédito tiveram sucesso. Embora a maioria tenha recorrido a bancos públicos e privados, a pesquisa revela que as cooperativas de crédito lideram a concessão de crédito para os pequenos empreendedores. Entre as pequenas empresas que buscaram crédito, 88% procuraram uma instituição bancária. Os mais demandados, desde que a crise começou, foram os bancos públicos (63%), seguidos dos bancos privados (57%) e das cooperativas de crédito (10%). Analisando a taxa de sucesso dos pedidos, as proporções se invertem. As cooperativas lideram na concessão de empréstimos (31%), depois aparecem os bancos privados (12%) e os bancos públicos (9%).

Compras com cartões

Levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) mostrou que as compras pagas com cartões de crédito, débito e pré-pagos cresceram 14,1% no primeiro trimestre de 2020, somando R$ 475,7 bilhões. O resultado indica uma leve desaceleração ante os semestres anteriores, atribuída ao início de quarentena e isolamento social no país devido à pandemia do covid-19. Segundo os dados, foram movimentados R$ 297,7 bilhões (+14,1%) com cartões de crédito, R$ 170,8 bilhões (+12,5%) com cartões de débito e R$ 7,1 bilhões (+78,9%) com cartões pré-pagos. Em quantidade, foram ao todo 5,8 bilhões de transações com cartões ao longo do primeiro trimestre, o que representa um crescimento de 15,3% em relação ao mesmo período do ano passado.


Rumo no prejuízo

A Rumo passou do lucro para o prejuízo no primeiro trimestre, refletindo menores volumes transportados, ajustes em instrumentos financeiros e pagamento de outorga de concessão. Braço logístico da Cosan, a companhia não foi atingida por medidas de isolamento para conter a Covid-19, que afetaram a grande maioria dos setores da economia. Ainda assim, o conjunto de fatores operacionais, financeiros e tecnológicos a levaram a uma perda líquida ajustada de R$ 136 milhões no trimestre, ante lucro de R$ 27 milhões um ano antes. O volume transportado no período caiu 7,6% ano a ano, a 12,3 bilhões de toneladas equivalentes (TKU), com a entrada tardia da safra de soja, o menor estoque de passagem de milho em janeiro e chuvas acima da média na serra e no Porto de Santos. Assim, a receita líquida de R$ 1,424 bilhão foi 13% menor do que um ano antes. Com menor demanda por fretes, a empresa teve que reduzir a tarifa em 7%.

Consumo das famílias

O recuo de 2% do consumo das famílias no primeiro trimestre deste ano na comparação com o último trimestre do ano passado foi a queda mais intensa desde 2001, quando houve uma crise de fornecimento elétrico, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O comportamento do consumo das famílias teve um impacto importante no Produto Interno Bruto do trimestre, que caiu 1,5% na comparação com o trimestre anterior. O maior impacto causado pela queda do consumo das famílias foi sentido pelo setor de serviços, que responde por 74% da economia brasileira. Entre as atividades de serviços pesquisadas, as principais quedas ocorreram nos outros serviços (-4,6%), transporte, armazenagem e correio (-2,4%), informação e comunicação (-1,9%) e comércio (-0,8%). Também houve quedas nos segmentos de administração, saúde e educação pública (-0,5%), intermediação financeira e seguros (-0,1%). O único setor com alta foi o de atividades imobiliárias (0,4%).


China compra 14 navios

A China deve fechar a semana com a compra de 14 navios de soja no Brasil, apontou levantamento da consultoria ARC Mercosul. Embora a oleaginosa brasileira seja um pouco mais cara do que a norte-americana, a China continua buscando o produto. As exportações de soja bateram níveis recordes em todos os meses de 2020 e a previsão é que continue assim em junho, afirma o diretor da Arc Mercosul, Matheus Pereira. “Temos que levar em consideração que o principal destino da soja brasileira é a China, com 92% do grão embarcado destinado ao país asiático no mês de maio”, comenta. Pereira finaliza dizendo que o apetite chinês para a soja brasileira está extremamente aquecido e deve se manter assim.

Volvo vende 200 ônibus

Santiago, capital do Chile, está mais uma vez renovando a frota de seu sistema de transporte coletivo com ônibus Volvo. Depois de ter recebido 120 veículos da marca no segundo semestre do ano passado, o operador de transporte urbano Subus fechou mais um acordo, agora para a aquisição de 200 unidades do chassi B8RLE articulado. O modelo é um chassi com entrada baixa, capacidade para 180 passageiros, motor traseiro de 8 litros e padrão de emissões Euro 6, conforme atualmente exigido pela cidade de Santiago. Uma das maiores empresas de transporte da capital chilena, a Subus já soma 320 novos veículos Volvo somente nestes dois últimos negócios, realizados num período de menos de um ano. Os ônibus vão rodar na chamada Rede Metropolitana de Mobilidade, o antigo Transantiago.

Redação ADI-PR Curitiba

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados.

Saiba mais em www.adipr.com.br.

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