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Paraná Produtivo

Exportações em alta

Mesmo diante da crise internacional gerada pela pandemia do novo coronavírus este ano, o Paraná manteve as exportações em ritmo de crescimento

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Mesmo diante da crise internacional gerada pela pandemia do novo coronavírus este ano, o Paraná manteve as exportações em ritmo de crescimento. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, embora num ritmo mais lento, o valor das exportações paranaenses, de janeiro a maio, fechou em US$ 6,5 bilhões, crescimento de quase 1% em relação ao mesmo período de 2019. Já as importações somaram US$ 4,4 bilhões, com redução de 14% na comparação com o ano passado. Com isso, o saldo da balança comercial do Paraná fechou os cinco primeiros meses deste ano com saldo positivo de US$ 2,1 bilhões, valor 50% maior que o registrado de janeiro a maio do ano anterior, que foi de US$ 1,4 bilhão.


Plano de retomada

O Paraná prepara um plano de retomada do setor turístico. O projeto leva em conta experiências postas em prática por outros países que já passaram pelo auge da pandemia do novo coronavírus e que estão, aos poucos, retomando as atividades até então suspensas. A Paraná Turismo trabalhará na divulgação dos atrativos turísticos do Estado, sempre num raio de 200 quilômetros. De acordo com a diretora Técnica da Paraná Turismo, Isabella Tioqueta, o órgão fez três pesquisas para embasar o plano de ação. Foram ouvidos turistas, empresários do setor e municípios que fazem parte do mapa do turismo brasileiro. As 14 Instâncias de Governança Regionais (IGRs), pontos focais do turismo no Estado, estão em contato direto com os municípios e o empresariado de cada região para fazer o levantamento de todos os produtos existentes – atrativos, serviços, comércio e tudo que exerça atração.

 
Projetos para captação

Os produtores rurais de Santa Catarina contam com novas linhas de crédito para investimento em sistemas de captação, armazenagem e uso da água. O Governo de SC, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, está destinando R$ 4,5 milhões para apoiar os agricultores na construção de aproximadamente 200 poços artesianos, cisternas e projetos de irrigação. Os períodos de estiagem não são raros em Santa Catarina e desde junho de 2019 os produtores rurais sofrem com os impactos da seca. Segundo estimativas do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), o estado acumula prejuízos que passam de R$ 436 milhões com a estiagem. Os financiamentos serão de até R$ 25 mil por produtor ou até R$ 50 mil para projetos coletivos, que poderão ser pagos em até 36 meses, com seis meses de carência e sem juros.

Klabin vende 

A Klabin comunicou que acertou a venda da unidade de papéis para embalagens localizada na cidade de Nova Campina (SP) para o Grupo Klingele Paper & Packaging por R$ 196 milhões. De acordo com a empresa, do total a ser pago na operação, R$ 132 milhões serão aportados no fechamento da unidade e o restante dividido em duas parcelas anuais. A unidade de Nova Campina é proveniente da aquisição do negócio de papéis para embalagens e papelão ondulado da International Paper do Brasil e possui capacidade nominal de 162 mil toneladas anuais de kraftliner. “A venda de Nova Campina reforça o racional estratégico do anúncio da Aquisição da IP, que enfatizava o foco nas unidades de embalagens ? papelão ondulado e papel reciclado sua integração com as atuais e futuras máquinas de papéis da Klabin”, afirmou a companhia.


Indústria de alimentos

As contratações no primeiro quadrimestre cresceram 0,5% na indústria de alimentos em relação ao mesmo período de 2019. De acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o setor foi responsável pela criação de oito mil empregos de janeiro a abril deste ano. Por ser atividade essencial, a indústria de alimentos continuou a produzir durante a quarentena provocada pela pandemia do covid-19. As exportações de alimentos industrializados, segundo a Abia, tiveram alta de 10% em relação a abril de 2019, e em volume, de 13%. O aumento das exportações para o mercado asiático, em particular a China, foi o principal fator para o resultado. Já as vendas reais, que são o total de vendas da indústria de alimentos e bebidas para os mercados interno e internacional, apresentaram queda de 4,5% em relação a abril de 2019. 


Confiança do consumidor

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 9 pontos de maio para junho deste ano. Com essa, que foi a segunda alta consecutiva do indicador, o ICC chegou a 71,1 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. De acordo com a FGV, apesar da recuperação da confiança dos consumidores nos últimos dois meses, as altas só recuperaram 44% das perdas sofridas no bimestre março-abril, devido à pandemia do covid-19. Em junho, houve melhora da confiança dos consumidores em relação tanto ao presente quanto ao futuro. O Índice de Situação Atual, que mede a confiança no presente, subiu 5,6 pontos, para 70,6 pontos, interrompendo uma sequência de três meses seguidos de queda. O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, cresceu 11,1 pontos para 72,8 pontos.


Recuo no transporte de cargas

A demanda por transportes rodoviários de cargas no Brasil piorou pela primeira vez em quase um mês na última semana, atingindo queda de 35,94% em relação aos níveis verificados antes da pandemia, indicou a pesquisa. De acordo com o levantamento, houve uma queda de 2 pontos percentuais em relação à semana anterior, quando o registro havia atingido o melhor nível desde março. O último recuo havia sido registrado na semana entre 18 e 24 de maio. Apesar do resultado negativo na semana passada, a demanda ainda está distante das mínimas registradas em meados de abril, quando atingiu variação negativa de 45,2% na comparação com os níveis pré-crise sanitária e econômica.

Contas externas

As contas externas do Brasil registraram superávit de US$ 1,326 bilhão em maio deste ano. As informações foram divulgadas pelo Banco Central na última quarta-feira, 24. Foi o terceiro mês seguido de saldo positivo e o melhor resultado para meses de maio desde 2017 (+US$ 2,471 bilhões). O superávit das contas externas de maio é fruto do saldo positivo da balança comercial brasileira, que registrou superávit de US$ 4,2 bilhões. O resultado foi impulsionado pelas vendas externas de produtos básicos, como alimentos e petróleo, tendo os países asiáticos como principais destinos. Além disso, houve um déficit menor nas contas de serviços e renda por conta do desaquecimento da economia mundial e do fechamento de fronteiras – este último fator contribuiu para o menor gasto de brasileiros no exterior em 16 anos.


Exportação para China

As exportações do agronegócio brasileiro para países árabes recuaram 8% em valor e 3% em volume de janeiro a maio, conforme dados da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, enquanto a China surge como uma opção mais competitiva aos frigoríficos de bovinos. O Brasil exportou 5,48 milhões de toneladas em produtos agropecuários aos árabes nos cinco primeiros meses do ano, ante 5,65 milhões de toneladas adquiridos em igual período de 2019. Somente em carne bovina o recuo foi de 30% no período, para 108 mil toneladas, de acordo com os dados da câmara, enquanto no segmento “aves” as vendas de carne e miúdos caíram 2,6% de janeiro a maio, para 616 mil toneladas, mas baixaram 11,5% em valor, para 904 milhões de dólares. A exportação de gado vivo também recuou, 42%.

Importação pela China

A China importou 370 mil toneladas de carne suína em maio, alta de 86% na comparação com mesmo mês do ano anterior, mostraram dados de alfândega na terça-feira, com compradores aumentando as aquisições externas após um colapso na produção doméstica. As importações totais de carne suína nos primeiros cinco meses do ano alcançaram 1,72 milhão de toneladas, disse a Administração Geral de Alfândegas, disparando 146% sobre mesmo período do ano anterior. As importações incluindo miúdos foram de 510 mil toneladas em maio, alta de 62% na comparação anual, levando as importações totais no ano para 2,28 milhões de toneladas, segundo os dados. As fortes compras vêm após a peste suína africana ter dizimado o rebanho suíno da China ao longo dos últimos dois anos, reduzindo a produção de porcos em quase um terço no primeiro trimestre e mantendo os preços da carne favorita do país em máximas recorde.

Embarques de soja em junho


O line-up, a programação de embarques nos portos brasileiros, indica volume de 12,728 milhões de toneladas de soja em grão para junho, conforme levantamento realizado por SAFRAS & Mercado. Total já embarcado é de 9,345 milhões toneladas. Em maio, foram embarcadas 14,001 milhões de toneladas. Para julho, programação aponta 6,069 milhões de toneladas.  De janeiro a junho, o line-up aponta o embarque de 62,464 milhões de toneladas. Em igual período do ano passado, foram embarcadas 45,425 milhões de toneladas. A Secretaria do Comércio Exterior (Secex) indica 57,494 milhões de toneladas no período.

Redação ADI-PR Curitiba

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br

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