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Copel no lucro

A Copel praticamente dobrou seu lucro líquido no quarto trimestre de 2019

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Paraná Produtivo

A Copel praticamente dobrou seu lucro líquido no quarto trimestre de 2019. Segundo balanço da companhia, o valor foi de R$ 301,9 milhões nos últimos três meses de 2018 para R$ 596,5 milhões. No ano completo de 2019, o lucro subiu 42,9%, de R$ 1,4 bilhão para R$ 2 bilhões. A receita operacional líquida atingiu R$ 4,4 bilhões no trimestre, alta de 20,2%. No acumulado, a variação foi de 8,8%, tendo o valor chegado a R$ 16,2 bilhões. O Ebitda, que representa a geração operacional de caixa da companhia, registrou aumento de 56,3% entre outubro e dezembro de 2019 e totalizou R$ 1 bilhão. Segundo a Copel, o resultado pode ser explicado pelo crescimento de 32,3% da receita de disponibilidade de rede elétrica, decorrente do crescimento no mercado fio, do reajuste tarifário e da entrada em operações de empreendimentos de transmissão.



Ferrovia

O Governo do Paraná está analisando as propostas dos consórcios interessados em elaborar estudos para implantação e readequação da malha ferroviária da Ferroeste, ligando o oeste ao Porto de Paranaguá. Os estudos de viabilidade avaliarão as possibilidades de implantação de dois trechos: o primeiro é a ferrovia Paranaguá/Maracaju (MS), com extensão aproximada de 1.191 quilômetros, enquanto o segundo trata-se do ramal ferroviário Cascavel/Foz do Iguaçu, com extensão aproximada de 179 quilômetros. Os trechos a serem contemplados pelos estudos estão subdivididos em Maracaju (MS)/Dourados (MS) (106 km); Dourados (MS)/Guaíra (254 km); Guaíra/Cascavel/ Ibema (201 km); Ibema/Goioxim (136 km); Goioxim/Guarapuava (67 km); Guarapuava/Prudentópolis (74 km); Prudentópolis/Engenheiro Bley (158 km); Engenheiro Bley/São José dos Pinhais/Alto da Serra (75 km); Alto da Serra/Pé da Serra/Morretes (62 km); Morretes/Paranaguá (19 km); Paranaguá/Pontal do Paraná (39 km) e ramal Cascavel/Foz do Iguaçu (179 km).

BRDE tem crédito

O BRDE anunciou que está lançando um pacote de crédito emergencial devido ao Coronavírus. A instituição irá disponibilizar cerca de R$ 1,3 bilhão até o final de 2020, para atender às necessidades emergenciais dos clientes, especialmente as micro, pequenas e médias empresas e os empreendedores individuais, além das municipalidades. Ainda de acordo com o banco, as operações de crédito rural receberão o tratamento que for estabelecido pelo governo federal, por meio do Conselho Monetário Nacional, assim como as operações realizadas ao amparo do Programa de Sustentação do Investimento – PSI. A instituição formatou um programa emergencial para destinar crédito aos micro, pequenos e médios empreendedores dos setores mais atingidos por essa crise, como o turismo, economia criativa, prestação de serviços, alimentação, entre outros

Contas externas

As contas externas registraram saldo negativo de US$ 3,904 bilhões em fevereiro, informou o Banco Central. Em fevereiro do ano passado, o déficit em transações correntes (contas externas), que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do Brasil com outros países, foi menor: US$ 3,334 bilhões. O resultado é o maior para meses de fevereiro desde 2018 (US$ 5,020 bilhões). Segundo o BC, em fevereiro deste ano, comparado ao mesmo mês de 2019, a elevação de US$ 570 milhões no déficit decorreu da redução de US$ 154 milhões no superávit da balança comercial de bens, de maiores déficits nas contas de serviços (aumento de US$ 239 milhões) e de renda primária (US$ 224 milhões) e da elevação dos ingressos líquidos de renda secundária (US$ 47 milhões).

Compras online

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico divulgou aumento de 80% em compras de supermercado feitas online em função da pandemia do Coronavírus. Em parceria com o Compre & Confie, empresa focada em e-commerce, a ABComm publicou um relatório comparando vendas feitas em fevereiro e março de 2020 com as do mesmo bimestre no ano passado. Além dos supermercados, houve aumento de consumo online em categorias como Saúde (111%) e Beleza e Perfumaria (83%). Já outros seguimentos, mais voltados para a parte de tecnologia, apresentaram queda no consumo de e-commerce. São eles: Câmeras, Filmadoras e Drones (-62%), Games (-37%), Eletrônicos (-29%) e Automotivo (-20%).

Índice de preços

O Índice de Preços ao Produtor, que mede a inflação dos produtos na saída das fábricas, teve variação de 0,70% em fevereiro. A taxa é superior ao 0,35% de janeiro deste ano e ao 0,45% de fevereiro do ano passado. Com isso, o índice acumula taxas de 1,05% no ano e de 6,62% em 12 meses. Segundo dados divulgados na última sexta-feira, 27, pelo IBGE, 20 das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram inflação em fevereiro, com destaque para indústrias extrativas (5,51%), metalurgia (2,81%) e alimentos (1,60%). Das quatro atividades que registraram deflação (queda de preços), o destaque ficou com a atividade de refino de petróleo e produtos de álcool (-6,34%). Das quatro grandes categorias econômicas, as maiores taxas de inflação foram registradas nos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (0,98%), e os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos (0,85%).

Área agrícola

A área agrícola do Brasil cresceu 3,3% entre 2016 e 2018, como aponta o Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra, divulgado pelo IBGE. Desde o início da série histórica da pesquisa, em 2000, a área agrícola cresceu 44,8%, chegando a 664.784 km² em 2018, o equivalente a 7,6% do território nacional, considerando a parte terrestre e marítima do país. Entre 2000 e 2012, cerca de 20% das novas áreas agrícolas vieram da conversão de pastagem com manejo, mas, a partir de 2012, esse número subiu para 53%. “De todas as mudanças de cobertura e uso que aconteceram de 2016 a 2018,16% delas foram conversão de pasto com manejo para área agrícola”, destaca o gerente de Recursos Naturais do IBGE, Fernando Peres. A expansão agrícola, no entanto, apresentou um ritmo mais lento que o observado em levantamentos anteriores. O maior crescimento das áreas agrícolas foi verificado entre 2012 e 2014, quando subiu 7%, ao passo que o menor foi entre os anos de 2014 e 2016, com 3,1%.

Caixa reduz juros

A Caixa Econômica Federal reforçou, em R$ 33 bilhões, as linhas de crédito para enfrentar a crise provocada pelo Coronavírus. O dinheiro se somará aos R$ 78 bilhões anunciados na semana passada, o que totalizará R$ 111 bilhões em recursos injetados. Os R$ 33 bilhões adicionais serão destinados a linhas de capital de giro para empresas, que ganharam reforço de R$ 20 bilhões; para a compra de carteiras (R$ 10 bilhões); para o crédito a Santas Casas (R$ 2 bilhões) e para o crédito agrícola (R$ 1 bilhão). A Caixa também cortou as taxas de juros do cheque especial para pessoa física, do parcelamento da fatura do cartão de crédito, de capital de giro, de empréstimos para hospitais, para o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e para o penhor. Os juros reduzidos entrarão em vigor em 1º de abril para o cheque especial e o cartão de crédito. Para os demais produtos, as taxas já estão em vigor.



CNI pede estratégia

Com o diagnóstico de que o estímulo à capacidade de exportação da indústria é essencial para a recuperação da economia brasileira, a Confederação Nacional da Indústria pediu que o governo elabore uma estratégia nacional para o comércio exterior. Segundo a entidade, as vendas externas são um dos poucos motores para a retomada do crescimento que restará após o fim da pandemia provocada pelo Covid-19. A sugestão consta da 5ª edição da Agência Internacional da Indústria, lançada na última quarta-feira, 25, pela CNI. O documento lista 109 sugestões de ações para o governo e a própria entidade, distribuídas em quatro eixos: política comercial, serviços de apoio à internacionalização, ações em mercados estratégicos e cooperação internacional.

Embrapa alerta

Os pesquisadores da Embrapa Soja têm recebido diversos relatos sobre o elevado índice de sementes de soja esverdeadas – superiores a 50% – na safra 2019/2020, em diversas regiões brasileiras. “As sementes com coloração intensa de verde ou mesmo esverdeadas, geralmente apresentam elevados índices de deterioração, que podem levar a redução da germinação, do vigor e da viabilidade de lotes de soja”, alerta o pesquisador José de Barros França Neto. “Ainda não temos um levantamento de quantos lotes serão descartados, mas podemos dizer que os produtores de semente terão prejuízo com o elevado índice de sementes esverdeadas”, ressalta França Neto. Dados da Embrapa Soja, em conjunto com a Universidade Federal de Lavras, sugerem que em pré-colheita, níveis de até 9,0% de sementes esverdeadas poderão ser tolerados. Acima deste valor, é preciso retirar as sementes esverdeadas dos lotes, o que acarretará elevação nos custos.


Seguro desemprego

O número de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos atingiram um recorde de mais de 3 milhões na semana passada, conforme medidas estritas para conter a pandemia de Coronavírus paralisam o país, desencadeando uma onda de demissões que provavelmente puseram fim ao maior ‘boom’ de emprego na história norte-americana, segundo a agência de notícias Reuters. Os pedidos iniciais de pedido-desemprego subiram para 3,28 milhões na semana passada, ante 282 mil na semana anterior. O volume supera em muito o recorde anterior de pedidos em uma única semana, em outubro de 1982, de 695 mil, segundo o Departamento do Trabalho dos EUA.


Confiança da indústria

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 3,9 pontos em março, para 97,5, informou na última sexta-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a maior queda do indicador desde março de 2015, quando o ICI recuou 6,6 pontos, em meio às manifestações contra o governo Dilma Rousseff. A confiança recuou em 14 dos 19 setores da indústria pesquisados. A queda no indicador cheio foi puxada, principalmente, pela deterioração do Índice de Expectativas (IE), que perdeu 5,6 pontos, para 96,2. Nas aberturas do IE, o indicador de produção prevista caiu 7,5 pontos, para 92,1, menor valor desde abril de 2017 (92,0 pontos). O indicador que mede a tendência de negócios nos próximos seis meses recuou 6,6 pontos, para 98,3, e o índice de volume de pessoal ocupado nos próximos três meses caiu 2,4 pontos, para 98,6. Mesmo com o dado negativo, a média do ICI no primeiro trimestre de 2020, de 99,9 pontos, ainda é 2,7 pontos superior à observada no quarto trimestre de 2019 (97,2).



Redação ADI-PR Curitiba

 Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br

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