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Maçonaria

O Templo do rei Salomão

O Templo de Salomão ocupa uma posição de destaque na simbologia maçônica

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O Templo do rei Salomão

O Templo de Salomão ocupa uma posição de destaque na simbologia maçônica, tratando-se de uma das maiores fontes de símbolos, alegorias, lendas e ensinamentos maçônicos. É mencionado nas mais antigas tradições dos operários da Idade Média e integra os mais poéticos temas dos maçons especulativos da atualidade. De todo este simbolismo, é possível extrair as mais diversas mensagens tanto na vertente anglo-saxónica (o mundo cultural de língua Inglesa) como na vertente latina (o mundo cultural francês), nos diversos ritos e graus.

A formação dos novos maçons apoia-se fortemente na utilização destes símbolos, alegorias, lendas e mitos.

Relativamente ao Templo de Salomão veja-se que o próprio James Anderson afirmou no livro da Constituição (1723) que “os israelitas ao deixarem o Egito, formaram um Reino de Maçons”; que reuniam-se frequentemente em loja regular, enquanto estavam no deserto”, apenas repetia velhas lições transmitidas por antigos documentos de maçons operários, reunidos para seu exame e síntese.

As Obrigações eram lidas na cerimônia de ingresso de um aprendiz na loja medieval (algo análogo à iniciação de nossos dias), para que o novo membro aprendesse a história da arte de construir e da associação que o recebia. Inteirava-se das regras de bom comportamento e das exigências morais que deveria respeitar – de algum modo, esses antigos documentos tinham uma finalidade análoga à das nossas atuais cartas constitutivas, emprestando regularidade à loja.

O Templo de Salomão, integra as narrativas do livro mais respeitável da sociedade ocidental – a Bíblia. Ao sair do Egito, conduzido por Moisés, o povo hebreu não possuía uma religião definida, muito menos um templo. Somente após o episódio no monte Sinai – quando Moisés recebe de Deus as normas fundamentais da Lei bem como as instruções exactas quanto à construção da Tenda Sagrada (o Tabernáculo) – é que os hebreus passam a ter um local específico de culto, abrigando nessa Tenda os objectos sagrados: a Arca da Aliança, a Mesa dos pães ázimos (ou sem fermento), o Candelabro de sete braços (Minorá). Haveria também um altar para queimar as ofertas sacrificais, outro para queimar incensos (perfumes) e uma pia de bronze.

Antes de Jerusalém ser transformada por David na capital do reino, ainda no tempo de Samuel (um sacerdote, juiz, profeta, mediador, chefe de guerreiros), Deus, falando a Jeremias, equipararia Samuel a Moisés – Jer. 15.1 – a Arca ficou guardada num templo, em Silo, sob os cuidados da família de Eli, também sacerdote. Em Silo, Josué (que sucedera a Moisés) acampara o povo pela última vez (Josué, 18.1 e sgs.). Esse pequeno templo de Silo foi, presumidamente, destruído pelos filisteus (Jer. 7.11-12: “Será que vocês pensam que o meu Templo é um esconderijo de ladrões? Vão a Silo, o primeiro lugar que escolhi para nele ser adorado, e vejam o que fiz ali por causa da maldade de Israel.” Assim falou Deus.

Yassin Taha

Dep Federal GOB

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