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“As mulheres são vítimas de violência porque são mulheres”

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A violência contra a mulher é diversa, desde assédio moral até homicídio, que se manifestam contra elas expressamente pelo fato de serem mulheres.

Alguém já se perguntou o porquê isso acontece? A mulher na história ocidental é colocada como submissa e não como a provedora, como a pessoa que sustenta a casa, como a pessoa que pode ser independente. Essa função é vista pela sociedade, como a função do homem. A mulher é vista como sensível, neutra, delicada, passiva, tudo o que reforça uma ideia de fraqueza. 

É a desigualdade entre homens e mulheres que legitima e perpetua a cultura de violência de gênero, ao viabilizar a reprodução de práticas de opressão e dominação, que reforçam a dominação masculina e a subjugação feminina.

Essa desigualdade é elemento estrutural e estruturante da nossa sociedade e, em razão dela, “as mulheres são vítimas de violência porque são mulheres”. E, quando se faz um recorte de raça e classe social, as mulheres negras e pobres são quem mais sofrem as consequências nefastas da desigualdade de gênero.

Todos nós conhecemos, ou já até mesmo já fomos, vítimas de violência, a pandemia do Coronavírus escancarou o problema que desde sempre vivemos. Existe um padrão social de violência contra as mulheres, as quais são sistematicamente vítimas de abusos de toda ordem – físico, sexual, psicológico, moral, patrimonial, simbólico – praticadas por homens.

Aqui na cidade de Paranaguá, essa é uma realidade que assusta! Segundo dados da 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá, o município registra por ano, quase 500 casos de medidas protetivas. As medidas protetivas podem ser o afastamento do agressor do lar ou local de convivência com a vítima, a fixação de limite mínimo de distância de que o agressor fica proibido de ultrapassar em relação à vítima.

É comum que vítimas de violência sejam questionadas nas suas atitudes quando, na verdade, são vítimas. A questão é tão complexa e tão profundamente enraizada na sociedade brasileira, que levaremos décadas e décadas de desconstrução de rígidos estereótipos de gênero para formar uma sociedade boa para as mulheres, mas o importante é continuar lutando! Nesse sentido, as políticas públicas têm um papel fundamental no enfrentamento à violência contra a mulher.

Essa não é uma luta só das mulheres, é uma luta de todos!

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