No Brasil são considerados idosos os indivíduos com 60 anos de idade ou mais. Nos países desenvolvidos a idade se estende para 65 anos. Os critérios etários são adotados com base no nível socioeconômico de cada nação.
Segundo o IBGE, nossa população de idosos chega a 30,2 milhões e vem alcançando, cada vez mais, longevidade.
O envelhecimento é associado a um progressivo declínio da mobilidade, causando uma maior dependência nas atividades cotidianas. Isso porque, na fase idosa, há progressiva perda da massa muscular, conhecida como sarcopenia, o que afeta diretamente a força muscular.
Além das modificações físicas, há no idoso considerado normal (livre de doenças degenerativas, como o Alzheimer), um declínio da memória relacionada às ações rotineiras ou as recentemente aprendidas.
É interessante destacar que a memória remota, que guarda informações de tempos atrás, principalmente da fase da infância e vida adulta, ficam quase que intactas, no indivíduo idoso.
As perdas de memória na fase senil estão ligadas ao deterioramento natural do hipocampo (região cerebral relacionada à memória), a diminuição dos níveis de oxigênio no cérebro e redução hormonal.
Uma informação que mudou a forma de lidar com os idosos e a sua manutenção física e psíquica é a ideia de que os neurônios podem se regenerar. Ou seja, o cérebro do idoso é capaz de adquirir e reter informações, além de promover novas habilidades. Para isso, no entanto, é necessário que o idoso se mantenha ativo, com a prática de atividades físicas e intelectuais.
Algumas dicas simples que podem fazer a diferença na vida dos idosos:
- Conversar bastante;
- Ter novas aprendizagens (um idioma, uma atividade artística, um instrumento musical);
- Manter atenção plena em tudo que for fazer. Conecte-se com o momento e as situações;
- Praticar atividade física diariamente (sempre com liberação médica e acompanhamento de profissionais da educação física).