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Educação com Ciência

Nossa vida hormonal

Você já parou para pensar como nossa vida é incrível?

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Você já parou para pensar como nossa vida é incrível?

De todos os pontos de vista. Mas, com visão restrita às questões biológicas é surpreendente.

Pequenas substâncias hormonais e neuro-hormonais podem ter efeitos grandiosos em nosso organismo.

Os envolvimentos e reações diante da liberação dessas substâncias são variadas, estando presentes em diversas áreas do corpo e cérebro. Elas, podem variar sua funcionalidade desde respostas ao estresse, crescimento, alimentação, humor, aprendizado, memórias, reações imunes e muito mais.

Neste contexto, resolvi expor algumas funções da ocitocina, molécula a qual estudo há alguns anos, para percebermos que sua liberação em organismo humano tem grande atuação nas funções sensoriais, motivacionais, emocionais e cognitivas. Vejamos:

  1. A ocitocina faz aumentar o olhar direto à região dos olhos, sendo relacionado a um aumento na confiança interpessoal.
  2. A ocitocina modula o reconhecimento emocional das expressões faciais.
  3. A ocitocina está relacionada com a empatia, orientação social e a escolha e a formação de pares (amizades e parceiros amorosos).
  4. Os níveis de ocitocina em humanos aumentam consideravelmente durante e após as interações sociais positivas, compreendendo contato físico, como abraços em membros familiares.
  5. Os níveis de ocitocina aumentam em resposta à aplicação de massagem e indução de emoções positivas.
  6. A ocitocina interfere nas habilidades cognitivas e nos processos de aprendizagem, aumentando a memorização.
  7. A ocitocina pode estar envolvida na proteção ao stress e na promoção do bem-estar e da saúde.
  8. A ocitocina possui efeitos ansiolíticos, por meio da atenuação da resposta ao cortisol, amenizando, consequentemente, os conflitos interpessoais.

Referências dos estudos: AUYEUNG et. al., 2015; ROSS; YOUNG, 2009 TODESCHIN, 2008; APTER-LEVY et al., 2013; POLLACK et al., 2013, CAMPOS; GRAVETO, 2010; ENGELMANN et al., 2000; PIANA et al., 2015; CARDOSO et al., 2012.

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