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A história da Infância

A história da infância passou por grandes modificações ao longo dos anos.

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A história da infância passou por grandes modificações ao longo dos anos. No século 15, aproximadamente 500 anos atrás, as crianças eram vistas como adultos em miniatura, o que significava que os pequenos eram tratados e vestidos como adultos. Não havia separação entre o mundo adulto e o mundo infantil. Esse fato decorria da grande mortalidade que acometia as crianças na época, muitos não conseguiam passar dos primeiros anos de vida, em razão das doenças existentes.

A ideia moderna de infância, como um período diferenciado das outras fases da vida, um período propício ao desenvolvimento e a aquisição de novas aprendizagens, associada à fragilidade, dependência e inocência, emerge e consolida-se no período das luzes – o Iluminismo.

O filósofo iluminista Rousseau foi um dos pioneiros a defender a infância como um período de especificidades únicas. O termo infância deriva do latim “infantia” – “aquele que não fala”. Para a Lei, criança é um“sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura”.

Nota-se, portanto, grandes transformações do modelo da infância no decorrer da história e refletir sobre estes avanços é importante e necessário.

Nos dias atuais, há um fenômeno, cada vez mais crescente, que traz angustia a professores e profissionais que lidam diretamente com a infância: a falta de tempo para a criança ser apenas criança. Pois, como em uma corrida contra o tempo, escolas e pais sobrecarregam os pequenos com demasiadas atividades cognitivas e extracurriculares. Claro que, atitudes como estas são pensadas para melhor desenvolvê-las. No entanto, a hiperestimulação faz tão mal, quanto a ausência de estimulação.

A hiperestimulação e as cobranças, que ocorrem cada vez mais cedo na infância, estão levando nossas crianças e jovens a reagirem de forma “adulta”, apresentando sintomas de stress, ansiedade e depressão.

Vamos, portanto, prestar atenção nos comportamentos e falas dos pequenos, pois há uma direta relação no que a criança sente e como ela se comporta.

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