O caso que parou o Brasil nos últimos dias finalmente chegou ao fim e, desculpe a sinceridade, mas seu desfecho foi justo e necessário.
Lázaro Barbosa, também conhecido como “Serial Killer do DF” foi morto após uma caçada que durou 20 dias e mobilizou quase 300 policiais.
Quando digo que o desfecho foi justo, precisamos enxergar lá atrás, quando o criminoso foi detido pela primeira vez e, com um laudo de psicopatia irreversível, foi transferido para o regime semiaberto.
Será que serviu para alguma coisa? Lázaro se tornou alguém melhor depois da sua primeira prisão? Obviamente, não.
O serial killer mostrou o quanto a maldade pode ser fatal e espalhou medo, dor e indignação para diversas famílias que perderam alguém ou que passaram dias de verdadeiro terror e pânico.
Em contrapartida, por mais assustador que pareça, existem aqueles que “abraçaram” a causa do assassino, clamando por piedade pela sua vida, além daqueles que serão investigados por darem cobertura a Lázaro, dificultando o trabalho da polícia. Foram cúmplices dos crimes bárbaros que ele cometeu.
Sabendo disso alguém ainda acredita que daria certo apenas prendê-lo?
Provavelmente, nos primeiros anos, Lázaro até cumpriria sua pena no fundo da jaula, mas até quando?
É em casos como esse que aparecem os defensores dos direitos humanos que buscariam qualquer brecha para livrar o assassino.
Lázaro vivo seria dar uma nova chance ao azar.
A história está aí. Quantas vidas foram destruídas pela fragilidade de um sistema judiciário que não funciona e ainda beneficia criminosos?
A verdade é que o sangue dessas mortes não está apenas nas mãos de Lázaro.
E é por isso que me junto aos cidadãos de bem e nossos guerreiros policiais na comemoração que fazem hoje.
Foi graças ao trabalho incansável e obstinado da força tarefa que essas famílias poderão, finalmente, ter uma noite mais tranquila, sem precisar ter medo de fechar os olhos e ter sua casa invadida por um monstro.
Sentimento de alma lavada.
Hoje, o caso Lázaro deve ser visto e lembrado de uma só forma: missão cumprida. Menos um monstro nas ruas.
Por Fernando Francischini