O Brasil vive hoje um cenário de pausa. A Copa do Mundo de Futebol tem o poder de frear os movimentos populares, tem o poder de frear o momento de crise que vivem as instituições políticas. Contudo, são apenas alguns dias. Logo a imprensa voltará a se preocupar com o panorama político e com os seus patrocinadores para a próxima campanha eleitoral.
Logicamente não estou generalizando, afinal, a imprensa séria não vive de sensacionalismo barato e de politicagem. Mas alguns meios de comunicação somente sobrevivem se receberem recompensas para baixar o nível. Essas recompensas muitas vezes tendem a destruir a vida das pessoas, seja das famílias exploradas quando um ente seu falece, seja quando massacram alguém publicamente. Não pensem que isso fica só nas matérias policiais, no mundo da política isso não é diferente, exploram casos para denegrir adversários porque seus patrocinadores políticos não tem competência para conseguirem sozinhos. Ocorre que esse tipo de situação pode mudar, a começar pela seriedade dos meios de comunicação. Evitar a concessão dos serviços de televisão é uma das mudanças que políticos sérios podem propor. Como evitar a entrega desses serviços a grupos políticos. Essa é uma das propostas que devem ser analisadas pelo eleitor nas próximas eleições.
Além disso, para que o eleitor possa ter certeza que está participando das decisões do seu candidato ou do partido que ele representa é importante acompanhar os instrumentos de aproximação entre eles, as ferramentas que são oferecidas para participação popular. Alguns partidos possuem plataformas e aplicativos para participação dos eleitores nas decisões a serem tomadas, nos votos a serem dados pelos representantes já eleitos. Isso é muito importante para garantia da democracia participativa.
Muitos especialistas acreditam que só com a maior participação popular a confiança poderá ser recuperada pelos políticos, pois, nem todos são iguais, e, por mais difícil que possa parecer alguns políticos trabalham por um ideal de mudança, por um ideal de melhoria da qualidade de vida da população. Por isso, comece a acompanhar desde já aqueles que oferecem essa participação, aqueles que oferecem a possibilidade do eleitor votar e acompanhar as decisões do partido e do representante. Só assim, o povo poderá participar das decisões, participar da gestão e tomar as rédeas do seu próprio futuro.
PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA
Consultoria em Gestão de Negócios e Administração Pública Graduado em Ciências Políticas, Relações Públicas e Administração de Empresas Especializações em Gestão de Negócios e Marketing Eleitoral.