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Natal

Ceia de Natal se mantém através de tradições milenares

Panetones, frutas e perus são comidas mais comuns na mesa dos brasileiros

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Natal é momento de reunir a família em volta da mesa farta, mas a origem da ceia remete a tempos anteriores a Jesus e ao Novo Testamento. O banquete no fim de dezembro já era preparado por povos em comemoração ao solstício de inverno, antes mesmo do império Romano. Com a expansão do Cristianismo e a incorporação das festas ao Natal, a ceia passou a ser um momento de comemoração para a festa natalina.

Débora de Souza, por exemplo, costuma montar sua ceia de Natal, motivada pela união e amor à família. “Eu geralmente uso suco de uva, panetone e frutas. Para mim representa o amor em cada um destes produtos numa época de fraternidade como o Natal. Quanto mais colorida for a ceia na parte de frutas como melão, abacaxi e uvas, mais vida ela representa”, destaca.

 


Para Débora de Souza, os alimentos representam o amor e a união da família

 

SIGNIFICADOS

O uso de frutas para enfeitar a mesa veio da Roma antiga. Quando uma mesa enfeitada com frutas era usada para homenagear o "solstício de inverno", que significava a noite mais longa do ano, quando a Terra atinge o ponto mais distante do sol, o que acontece por volta do dia 25 de dezembro. 

 

Panetone

O panetone é um alimento de origem italiana. Durante sua fabricação a massa passa por um processo de fermentação natural, que garante uma consistência macia.

Várias lendas tentam explicar como a iguaria surgiu. A mais contada é uma história de amor. No século 15, um jovem milanês membro da família Atellini se apaixonou pela linda filha de um padeiro chamado Toni.

Como o homem não aprovava o namoro, o rapaz, para impressionar, disfarçou-se de ajudante de padeiro e inventou um pão naturalmente fermentado, com frutas, de extrema delicadeza e de sabor especial. Sem falar no formato diferente, que lembra uma cúpula de igreja.

 

 

O jovem presenteou o futuro sogro com o pão, que passou a ser vendido com sucesso. Primeiro como pão da padaria do Toni, depois como pão do Toni e com o tempo, simplesmente, Panetone. Outra versão diz que o pão de Natal foi inventado pelo mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, em 1395.

 

Biscoitos natalinos

Eles surgiram na Escandinávia, mas somente na década de 30, nos Estados Unidos que eles se popularizaram. Tradição muito antiga que vem desde os conventos da Alemanha ainda durante a Idade Média. Eles chegavam a servir de ornamentos para os pinheiros, alguns eram colocados em latas para que durassem até a ceia. Atualmente os biscoitos natalinos ainda fazem parte da cultura do mundo e de algumas regiões do Brasil. No Brasil essa cultura é mais diversificada no Sul do País devido a sua colonização.

 

Peru

Comer peru é um hábito que começou nos Estados Unidos. Lá, o peru é um prato tradicional do Dia de Ação de Graças, uma data muito importante para os americanos. Durante a colonização norte-americana, os índios serviam a ave para comemorar a primeira grande colheita, e assim surgiu o hábito de consumi-lo para celebrar datas importantes. A ave – que até então se chamava galinha da Índia – foi levada para a Europa e logo substituiu o cisne, o ganso e o pavão como ave oficial da ceia natalina.

 

 

 

Rabanada

O delicioso doce de Natal que faz muita gente ganhar calorias e mesmo assim ficar feliz da vida é uma tradição europeia e teria surgido como uma forma de aproveitar os restos de pão duro para não serem jogados fora. Outra curiosidade sobre a rabanada é que em Portugal ela é chamada de “fatia de mulher parida”, já que era dada a mulheres que haviam dado à luz para aumentar a produção de leite.

 

 

 

Pernil

Reza a lenda que comer pernil nas festas de fim de ano faz a vida ser empurrada para a frente, já que ele, diferente de outras aves, não cisca para trás.

 

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