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Fábio Campana

Fabio Campana

Sobe a temperatura

Ontem, as principais capitais do País tiveram protestos e greves contra a reforma da Previdência. As manifestações ocorreram em pelo menos 22 capitais e no Distrito Federal. Segundo os organizadores, em Curitiba foram 60 mil manifestantes, mais 40 mil em todo o interior do Paraná…

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Sobe a temperatura

Ontem, as principais capitais do País tiveram protestos e greves contra a reforma da Previdência. As manifestações ocorreram em pelo menos 22 capitais e no Distrito Federal. Segundo os organizadores, em Curitiba foram 60 mil manifestantes, mais 40 mil em todo o interior do Paraná. O transporte coletivo parou integralmente, mesmo com a determinação judicial de que uma parte ficasse em funcionamento. O sistema bancário também fechou suas portas. Metalúrgicos paralisaram fábricas.

Impávido, o presidente Michel Temer afirmou que a sociedade brasileira tem compreendido a necessidade de apoiar as medidas econômicas do atual governo. Para uma plateia de empresários e servidores, Temer ignorou as manifestações pelo País e disse que a administração federal está apontando um caminho para "salvar a Previdência Social do colapso" e para evitar cortes maiores no futuro, como ocorridos em Portugal e na Grécia.

A verdade é que a oposição ao governo encontrou uma bandeira mobilizadora para levar milhares de trabalhadores indignados às ruas. O PT e assemelhados procuram se reerguer nessa toada. Tendo a Lava Jato como pano de fundo e a atingir cinco ministros, este é um duro teste para o governo.

Portas do Inferno

A senadora do PT, Gleisi Hoffmann, falou ontem na CCJ do Senado sobre a Greve Geral e as manifestações em todo o País e classificou o governo Temer como o responsável por abrir “as portas do inferno” e as reformas que ele quer implantar como “os demônios”.

Demônios do Temer

“A impressão que eu tenho com o governo que está aí é que se abriram as portas do inferno e os demônios estão se abatendo contra o povo brasileiro: demônio da reforma da Previdência, da reforma trabalhista, da terceirização”.

Rebelião no PMDB

Entornou o caldo no PMDB. A luta intestina é irremediável. O vice-presidente do partido, deputado João Arruda, pede a saída de Romero Jucá, o senador que dá cartas e joga de mão no PMDB, sem dar a mínima a vozes discordantes.

Gleisi se defende

Gleisi Hoffmann, ré no STF por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato, incluiu Dilma Rousseff e Graça Foster como suas testemunhas de defesa.


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